Logo na entrada do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Criciúma, localizado no bairro Renascer, três cachorros disputavam algo para comer. Havia ração, mas não foi visto água. No canil, os animais estavam aglomerados em cima de um caixote, um degrau acima do chão, pois a quantidade de fezes espalhadas no espaço dificultava a transição dos cães. Do ambiente, exalava um forte cheiro das fezes. No pátio a equipe encontrou a grama alta, canteiros por fazer e filhotes circulando livremente. O projeto inicial do CCZ determinava o recolhimento dos animais das ruas e, após o tratamento, o encaminhamento para a adoção.

Esse foi o cenário constatado pela reportagem do Portal Engeplus nesta manhã no CCZ de Criciúma. Segundo uma reportagem dessa quinta-feira, dia 3, do PortalSatc.com, o responsável por alimentar os animais não compareceu ao trabalho, pois estava doente. Nesta manhã, nenhum coordenador do Centro estava no local. Haviam dois homens, que foram contratados com a finalidade de limpar os canis.

Segundo o gerente de Agricultura da Prefeitura de Criciúma, Salomão Roman da Silveira, responsável para responder sobre o assunto, a equipe reduzida de profissionais está atrasando os cuidados diários com a instituição, no entanto, este caso mudará logo. “É um período de transição. Hoje, foi contratado um biólogo que começará a trabalhar na próxima segunda-feira. Também estamos procurando um veterinário, que deve começar em breve”.

Silveira explica que o motivo da falta de profissionais é que a contratação é feita por meio de concurso público. “Não é possível trabalhar em um órgão sem ser concursado. Faz muito tempo que não tem um concurso nesse segmento. Mas já estamos tomando as devidas providências. Há uma dificuldade momentânea, mas vamos resolver na próxima semana”, garante. No momento, segundo Silveira, o CCZ está com apenas um profissional que cuida da limpeza e uma recepcionista.

Fonte: Engeplus