Por Daniel Marques (da Redação)
Este é o primeiro caso na cidade de Nova York, nos EUA, envolvendo crueldade contra animais em que o teste de DNA em um animal serviu como prova para condenar um homem de 20 anos, conforme informou o New York Times. Ele foi condenado a uma pena entre dois a seis anos de prisão por ter atacado um gato com líquido inflamável em um apartamento vazio.
O acusado, Angelo Monderoy, de acordo com a promotoria, queimou o gato alegando que estaria “entediado”. Há também a possibilidade de ser deportado para seu país de origem, Trinidad.
Em outubro de 2008, um gato de 1 ano de idade, esfarrapado e desalinhado, também conhecido como Tommy duas vezes, foi encontrado por um porteiro em Crown Heights com boa parte de seus pelos e da pele queimada, vindo a ser sacrificado posteriormente.
Pesquisadores da Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (ASPCA) encontraram tecidos animais queimados presos ao chão em um quarto vago do prédio e os enviaram para um laboratório, juntamente com uma amostra do corpo do gato. O resultado confirmou a suspeita.
Enquanto isso, o Sr. Monderoy, então com 18, e outro adolescente, Matthew Cooper, diziam às autoridades que haviam levado um gato para o mesmo apartamento, onde um segurava, enquanto o outro encharcava o gato com fluido de isqueiro. Os promotores disseram que o exame de DNA reforçou o seu caso, permitindo-lhes ligar os fatos ao gato, cujos danos, no ataque dentro do apartamento, foram documentados em detalhes dolorosos.
Matthew Cooper declarou-se culpado – ele recebeu sete anos por um pacote de crimes, incluindo assalto a um homem – mas o Sr. Monderoy optou por um julgamento e foi condenado por crueldade agravada com animais, incêndios e roubos em março deste ano, sendo condenado a 15 anos de prisão.
Na sentença desta quarta-feira (1), o juiz Michael A. Gary, da Suprema Corte do Estado de Nova York, observou que o ataque, longe de ser espontâneo e impulsivo, foi feito com algum planejamento, e que o Sr. Monderoy teve muitas oportunidades de cessar a violência. A ASPCA afirmou. “O mundo inteiro precisa saber o que o essas pessoas fizeram”.