(da Redação)
Durante um ano inteiro James Aspey permaneceu em silêncio em nome dos animais.
Segundo reportagem do site The Dodo, em janeiro de 2014, o ativista da Austrália prometeu ficar sem falar por 365 dias, na esperança de que, com esta atitude, ele pudesse chamar a atenção da sociedade para a situação dos milhões de animais no planeta massacrados para o consumo humano. Ele também espera incentivar outras pessoas a mudar sua relação com os animais através da adoção de uma dieta vegana livre de sofrimento.
Na terça-feira, depois de tanto tempo em silêncio, Aspey finalmente falou novamente no programa de televisão australiano Sunrise. “A razão pela qual eu fiz um voto de silêncio foi para conscientizar a respeito dos seres sem voz vítimas deste planeta – os animais”, disse o ativista que viajou pelo seu país para promover a paz.
“Nós todos dizemos que amamos os animais, e todos nós somos contra a crueldade animal, mas nós pagamos as pessoas para mutilar, torturar animais de matadouros. E não é por necessidade. Não é porque nós precisamos para a nossa saúde. É só porque nós apreciamos o gosto. Então eu fiquei sem voz, porque eles estão sem voz”, completou Aspey que diz lutar pela libertação animal.
Ele passou a dizer que logo percebeu que os animais têm voz, mas ela não é ouvida. “Eles choram de dor, eles gritam em terror, e quando eles fazem isso, estão usando a sua voz para nos dizer que estão sofrendo. Eu fiz isso para aumentar a conscientização em relação a eles.”
Felizmente, Aspey está longe de estar sozinho em suas esperanças de sensibilizar o mundo para a situação dos animais. Nos Estados Unidos, ativistas têm trabalhado incansavelmente para expor os horrores invisíveis da indústria das fazendas industriais. Como resultado, vários estados já aprovaram “leis ag-gag” (ou leis da mordaça) que ameaçam calar os denunciantes e reprimir o movimento animalista.
Para saber mais sobre o projeto de Aspey, e para obter dicas sobre como se tornar vegano, visite seu site.