Contatada por inúmeras organizações de defesa dos animais sobre a situação dos cães abandonados na Ucrânia, a UEFA – União das Federações Europeias de Futebol contatou repetidamente as autoridades ucranianas no intuito de ver aplicadas medidas adequadas no desenvolvimento do respeito pela dignidade dos animais. A UEFA efetuou ainda um donativo à delegação de Kiev da Sociedade Protetora dos Animais (SPA) para ajudar a financiar as suas atividades e tem atuado como elo de ligação entre as entidades especializadas na defesa dos animais e as autoridades locais, na procura de soluções adequadas para serem colocadas em prática.
Após vários encontros entre a UEFA e as autoridades ucranianas, o ministro do Ambiente da Ucrânia, Mykola Zlochevsky, anunciou oficialmente em novembro a proibição imediata da matança de cães abandonados. As autoridades ucranianas anunciaram ainda a construção de abrigos para animais e que os que não encontrassem tutor seriam esterilizados antes de serem libertados. Serão tomadas medidas para que a adoção desta nova lei seja implementada pelos presidentes de todas as autarquias, sob pena de serem alvo de processos judiciais.
Naturewatch, ONG de defesa dos animais, envia carta de agradecimento
A UEFA recebeu agradecimentos por sua contribuição para persuadir as autoridades ucranianas a parar, de imediato, a matança de cães abandonados e implementar medidas que respeitam a dignidade dos animais.
Numa carta enviada a Michel Platini, Presidente da UEFA, a Naturewatch – Organização Não-Governamental (ONG) de defesa dos animais com sede no Reino Unido – mostrou-se reconhecida pelo sucesso e os esforços coordenados do organismo europeu de futebol, que conduziram à revogação imediata da decisão, anunciada no mês passado.
Ruane também informou a UEFA que Zlochevsky pediu ajuda à Naturewatch para “fornecer às autoridades ucranianas as melhores práticas na construção de abrigos e programas relativos a um tratamento ético aos animais abandonados”. A ONG visitará, em breve, Portugal, com propostas neste sentido.
Com informações da UEFA