(da Redação)
No domingo (2), mais um animal do Zoológico Municipal de Araçatuba (SP) morreu. Dessa vez foi a leoa Raíssa, de 14 anos, que estava doente há duas semanas, com dificuldade para se movimentar, segundo funcionários do zoológico. As informações são do G1 e da Folha da Região.
Raíssa e o companheiro Bira foram sedados no início de fevereiro para serem transferidos das antigas jaulas para a nova área de felinos do estabelecimento. Há aproximadamente 20 dias o animal recebia tratamento para reverter um quadro de insuficiência renal. Segundo comunicado, ela recebia cuidados em uma área reservada e no sábado (1) o seu estado de saúde piorou.
Além do casal de leões, também passaram pelo mesmo procedimento dois casais de onças pardas. Um dos animais também não resistiu. A onça-parda Nilo, que tinha apenas 3 anos, teve insuficiência renal, a suspeita é que o organismo dele não tenha conseguido eliminar os sedativos. Veterinários vão investigar a causa da morte.
A reforma do zoológico que começou em 2011, deve ser concluída neste mês, mas a reabertura para o público não tem data marcada. No período de reformas, o local sofreu problemas com segurança. Cães invadiram o espaço e atacaram animais. Três emas e uma anta morreram. Durante a obra, o parquinho que funcionava mesmo com o zoológico fechado também foi interditado depois que uma criança se machucou num brinquedo que apresentou defeito. A menina sofreu hematomas no rosto e escoriações no corpo
Nota da Redação: A morte de Raíssa e Nilo evidenciam o quão nocivo e artificial é o confinamento de animais em zoológicos. Além de terem sua liberdade negada e viverem aprisionados durante toda suas vidas, os animais sofrem de doenças e de distúrbios comportamentais devido ao estresse a que são submetidos. Tudo isso para que os donos desses estabelecimentos possam lucrar em nome do entretenimento humano.
