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Zoológico de Araçatuba (SP) perde metade de seus animais em 11 anos

21 de julho de 2013
2 min. de leitura
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(Foto: Paulo Gonçalves/Folha da Região)
(Foto: Paulo Gonçalves/Folha da Região)

Números divulgados pela Prefeitura de Araçatuba mostram que o zoológico municipal “Doutor Flávio Leite Ribeiro” perdeu 305 animais em um intervalo de 11 anos. O espaço, que está há 15 meses fechado para revitalização, contava com 609 animais em 2002. Atualmente restam apenas 304. As baixas são justificadas pela administração municipal como resultado de transferências e “política para controlar a chegada de novos exemplares”.

Em setembro de 2002, o plantel do zoo era formado por 128 mamíferos, 171 aves e 310 répteis. No entanto, a quantidade de animais reduziu em 50%, restando 68 mamíferos, 95 aves e 141 répteis, conforme números divulgados há 11 anos e na quinta-feira (18) pela Prefeitura à Folha da Região. A situação dos animais, bem como as mortes registradas recentemente no recinto, estão em apuração pela Câmara dos Vereadores.

Em nota, a administração municipal alega que as transferências são realizadas para destinar adequadamente animais excedentes do plantel, com foco em evitar que os recintos fiquem com quantidade de bichos superior à capacidade, bem como para atender a necessidades de outros zoológicos. Como exemplo, o Executivo cita a realocação de 144 jabutis e 26 queixadas entre os anos de 2004 e 2005. “Ressaltamos, todas as transferências foram realizadas para criadouros credenciados ou para outros zoológicos mediante autorização do órgão fiscalizador competente”, informa a Prefeitura.

Fonte: Folha da Região

Nota da Redação: Seja pelo motivo que for, estes animais foram expostos aos riscos pela própria organização do zoológico. O aprisionamento deles em um ambiente controlado, um cativeiro, para serem explorados para entretenimento de visitantes, é desolador e provoca graves consequências na vida e saúde destes animais. Privar animais saudáveis da liberdade em seus habitats é cruel e deve ser encarado como tal. Zoológicos e parques de visitação exploram animais para gerar lucro, aprisionando-os e fazendo deles meros objetos. 

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