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Verão exige cuidados com os animais domésticos

26 de dezembro de 2011
2 min. de leitura
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Cães transpiram pela língua (Foto: Shutterstock.com)

A chegada do verão exige cuidados especiais com os cães, já que as altas temperaturas podem causar diversos problemas aos animais.
Sem glândulas sudoríparas, os pets transpiram pelos coxins – as almofadinhas das pastas – e pela língua . Por isso, eles ficam frequentemente com a boca aberta, para que o ar frio consiga resfriar o corpo.
Diante disso, é fundamental ter consciência de que nessa época seu cachorro só deve passear nos horários do dia com temperaturas mais amenas.
Para entender o calor dos bichos, é só imaginar-se andando sob o sol tropical usando um casaco e descalço. Escaldante, não é mesmo?
Precauções
O cuidado deve ser redobrado com cães de pêlo longo e focinho achatado (braquicefálicos), que sofrem ainda mais com o aumento dos termômetros.
“No verão o ideal é fazer passeios no inicio da manhã e no fim da tarde. As raças de pelo longo e espesso e os braquicefálicos devem ainda passear quando o sol já baixou no céu”, ressalta a médica veterinária Elaine Pessuto, diretora clínica do Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária, em São Paulo.
Segundo a médica, não tomar esta precaução pode ser fatal para o seu animal. “O aumento da temperatura corpórea do cão pode levar a um estado chamado hipertermia, que pode matar”, alerta a médica.
A hidratação também é uma dica extremamente valiosa. ”Sempre ao passear é importante ter água fresca para o seu animal; existem garrafinhas que já tem acopladas um recipiente para colocar a água. Caso você esqueça a garrafa, é importante ter um lugar para comprar”, ensina a dra. Elaine.
Seco e saudável
Por causa da umidade que acompanha a alta das temperaturas no verão brasileiro, também é importante manter o cão sempre seco, para evitar que doenças cutâneas apareçam na pelagem.
“O verão brasileiro é quente e úmido e propicia dermatites úmidas, de dobras e as otites (inflamação no ouvido). Os cães de pelagem densa e espessa que adoram água são suscetíveis”, explica a veterinária.
Fonte: Band

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