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Grupo de defesa animal doa sangue pela causa

26 de novembro de 2009
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Nesta quarta-feira, dia 25 de novembro, dois membros do grupo Vanguarda Abolicionista – e colunistas da ANDA – estiveram em atividades pró-causa animal. A bióloga Ellen Augusta Valer de Freitas, integrante da Comissão de Ética no Uso de Animais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre – o maior do Rio Grande do Sul, esteve na secretaria do Setor de Pesquisa para buscar cópias de dois projetos de pesquisa, para análise e parecer. “É necessário estar muito bem informada para avaliar os casos, compreender a burocracia e propor alternativas, muitas vezes pela primeira vez”, explica.

Fotos: VAL

Projetos de pesquisa com uso de animais passam pelo crivo da bióloga vegana

Já o ativista Marcio de Almeida Bueno, aproveitando que 25 de novembro é o Dia do Doador Voluntário de Sangue, fez sua ‘boa ação’, como faz regularmente. A ideia foi mostrar que o veganismo não causa fraqueza nem perda de saúde, como pensam até mesmo muitos profissioniais da Saúde, sendo aprovado na triagem – enquanto outros que lá estavam foram rejeitados. Realizou a doação de sangue normalmente e dentro de alguns dias será agendada a doação de plaquetas, procedimento este que dura cerca de duas horas, destinada a pacientes com certos tipos de câncer.


Junto ao gato Barney, ativista exibe o brinde que recebeu no Dia do Doador

Bueno aproveitou para conversar com os profissionais do Banco de Sangue sobre as vantagens do veganismo – uma técnica de Enfermagem admitiu que já havia tentado virar vegetariana, mas que, por falta de informação à época, não conseguiu levar adiante. “E não adianta só parar de comer carne, tem os ovos e leite ainda”, comentou a funcionária. Marcio de Almeida Bueno também indicou lugares próximos ao Clínicas onde é possível comer pizzas e quitutes veganos, e formalizou nova reclamação quanto ao lanche servido, preenchendo formulário apropriado. “Geralmente é sanduíche com queijo, presunto e margarina não vegetal, e hoje, que era Dia do Doador, havia torta em fatias. Ou seja, nunca há comida vegana, e só posso tomar suco”, lamenta.

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