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Ursos submetidos a maus-tratos se recuperam após serem resgatados

14 de fevereiro de 2019
2 min. de leitura
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Dois ursos-negros-asiáticos foram resgatados após serem submetidos a maus-tratos no Laos. Ant e Kham, como são chamados, viviam confinados em uma pequena gaiola em um canteiro de obras no país. Alimentados apenas com bananas, eles estavam muito magros e quase não tinham pelos no corpo.

(Foto: Free The Bear)

Ao saber da situação dos animais, o fundo Free The Bears viajou até o local para resgatar os animais. Após serem salvos, eles foram levados para o centro de resgate Bear Rescue Centre em Luang Prabang, também no Laos, e começaram a receber os cuidados necessários. A desnutrição severa foi combatida com uma dieta específica para ursos.

“Disseram-nos que eles só tinham sido alimentados com bananas”, disse Rod Mabin, gerente de comunicações da Free The Bears, ao site The Dodo. “Ambos os ursos eram muito magros, letárgicos e muito pequenos para a idade, mais próximos do tamanho de filhotes de 6 a 9 meses de idade, apesar de terem de 2 a 3 anos de idade”, completou.

Após algumas semanas com refeições adequadas, medicações e espaço para se movimentar, os ursos começaram a ficar mais fortes e saudáveis. Logo foram apresentados a um outro urso. Atualmente, Ant e Kham vivem ao lado de vários outros animais da espécie e em breve devem ser levados para um espaço ainda maior. As informações são da Revista Planeta.

(Foto: Free The Bear)

“Agora que eles estão no caminho da recuperação, gostam de fazer o que todos os filhotes de urso amam – escalar, lutar, brincar de lutar, comer e dormir”, disse Mabin. “Ant gosta de tirar uma soneca em sua rede. Os dois permanecem muito próximos e muitas vezes vemos os dois tirando um cochilo juntos”, contou.

Com o tratamento que receberam, os ursos se recuperaram. O pelo deles está começando a crescer e a ficar mais grosso. Apesar disso, eles jamais terão o mesmo tamanho de ursos da idade deles e precisarão receber cuidados vitalícios. A expectativa de vida deles, porém, é de até 40 anos.

“Eles não são apenas uma inspiração para todos os associados do Free the Bears, eles também inspiram os muitos milhares de visitantes que passam por [nosso centro de resgate], ajudando a aumentar a conscientização sobre o tráfico de animais selvagens e questões de conservação da vida selvagem”, disse Mabin.

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