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Uma história de compaixão por todas as vidas

22 de outubro de 2010
1 min. de leitura
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Rosely Bastos

Hoje uma amiga ligou me contando o que tinha lido no jornal. Não sabia que era eu mesma…

Minha mãe também havia ligado dizendo que a família estava me chamando de doida. Não sei o motivo do espanto, me conhecem há 46 anos.

E o Stuart, ratinho que resgatei na favela? Acabei ficando longe do telefone hoje.

Saiu a notícia anexa na coluna do Ancelmo Gois, jornal O Globo de domingo (17)

A “senhorinha” fui eu e infelizmente a agressão ao pobre ser indefeso foi forte e ele não resistiu minutos depois.

Detalhe: Ainda disse aos que estavam assistindo ao circo “Que eu era vegetariana, não especista e nunca fiquei doente por isso…”.

NUNCA vou esquecer quando, ao ser resgatado, ele levantou a cabecinha me olhou e fez aquele barulinho de ratinho, um pedido de socorro. Fiz carinho nele e minutos depois, já que não tinha socorro próximo, ele morreu de parada respiratória. Mas pelo menos soube que neste planeta nojento nem todo mundo é covarde e safado.

Covarde quem chutou, isso não é coragem.

Coragem é encarar traficante que coloca fuzil na sua cabeça. Aaahhh queria ver o ato de bravura do sujeito (que nem sei quem é, mas vai pagar pelos seus atos…)

E aquela mulherada ridícula que gritava como louca com “nojo” do pobre animal, mas que elas mesmas enfiam a boca em qualquer coisa por aí. (Desculpem-me, mas é realmente o que penso)

Acabei com o circo. Não admito isso com animais indefesos.

Fica em paz meu querido amiguinho.

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