Rosely Bastos
Hoje uma amiga ligou me contando o que tinha lido no jornal. Não sabia que era eu mesma…
Minha mãe também havia ligado dizendo que a família estava me chamando de doida. Não sei o motivo do espanto, me conhecem há 46 anos.
E o Stuart, ratinho que resgatei na favela? Acabei ficando longe do telefone hoje.
Saiu a notícia anexa na coluna do Ancelmo Gois, jornal O Globo de domingo (17)
A “senhorinha” fui eu e infelizmente a agressão ao pobre ser indefeso foi forte e ele não resistiu minutos depois.
Detalhe: Ainda disse aos que estavam assistindo ao circo “Que eu era vegetariana, não especista e nunca fiquei doente por isso…”.
NUNCA vou esquecer quando, ao ser resgatado, ele levantou a cabecinha me olhou e fez aquele barulinho de ratinho, um pedido de socorro. Fiz carinho nele e minutos depois, já que não tinha socorro próximo, ele morreu de parada respiratória. Mas pelo menos soube que neste planeta nojento nem todo mundo é covarde e safado.
Covarde quem chutou, isso não é coragem.
Coragem é encarar traficante que coloca fuzil na sua cabeça. Aaahhh queria ver o ato de bravura do sujeito (que nem sei quem é, mas vai pagar pelos seus atos…)
E aquela mulherada ridícula que gritava como louca com “nojo” do pobre animal, mas que elas mesmas enfiam a boca em qualquer coisa por aí. (Desculpem-me, mas é realmente o que penso)
Acabei com o circo. Não admito isso com animais indefesos.
Fica em paz meu querido amiguinho.