Blaze viveu com a sua família na Finlândia durante os últimos 10 anos. Durante a maior parte do tempo, tudo permaneceu igual para o Blaze, incluindo a coloração de seu pelo, sempre bem preto.

Mas quando o cão começou a ficar mais velhos, passou a ter algumas “manchas” brancas em volta do focinho, algo que os seus tutores pensavam ser apenas parte do processo natural de envelhecimento.

A cara cinzenta de Blaze não parecia nem um pouco que estava ficando velho, já que continuava brincalhão e ainda adorava correr pela floresta, saltar na neve e nadar nos lagos próximos. Mas lentamente, os seus tutores também notaram o aparecimento de novas manchas brancas em sua pele, agora, em volta das suas orelhas. Que continuaram a espalhar-se…

“No início, pensávamos que era apenas o envelhecimento, mas a cor branca começou a vir cada mês mais e mais”, disse Santeri Frilander, o tutor do Blaze. “Outros cães da mesma ninhada continuaram a ter uma cor”.

O pelo branco logo cobriu quase todo o rosto do Blaze, espalhando-se pelos seus ombros e pernas. Frilander percebeu que não era a idade que estava mudando o pelo do cachorro, mas que o cão tinha uma condição de pele, a chamada vitiligo.

Quando cães e gatos desenvolvem o vitiligo, a sua pele perde algum do seu pigmento natural, resultando em manchas brancas de pêlo. A condição pode estar ligada a outras questões médicas, mas Blaze é perfeitamente saudável e não sabe que é diferente.

O seu novo pelo preto e branco em retalhos dá ao cachorro um aspecto único que os seus tutores adoram. “Vitiligo é apenas uma coisa estética”, disse Frilander. “Blaze é um bom exemplo de como a diferença é bela”.

O Blaze adora ser o centro das atenções, e a sua nova coloração de pelo rendeu fãs tanto em casa como nas redes sociais. Para Blaze, quanto mais animais de pelúcia ele ganha, mas feliz ele fica.

“Blaze é muito amável e se da bem com todos”, disse Frilander. “Ele está sempre feliz e quer estar no local onde algo acontece”.

A mudança do Blaze também não alterou a forma como o seu irmão Punto o vê. Os dois cachorros ainda gostam de andar juntos e brincar em casa. “São amigos engraçados”, disse Frilander. A família de Blaze sabe que ele é bonito por dentro e por fora, e não mudariam nada nele.

Fonte: Tribuna de Jundiaí