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Tráfico de animais dispara no Distrito Federal

5 de agosto de 2011
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Aves representam o maior número de animais silvestres encontrado em situação de cativeiro em regionais do Distrito Federal (Foto: Divulgação/PMDF)

O tráfico de animais silvestres registrou um aumento de 167% no Distrito Federal, de 2010 até julho deste ano. Nos seis primeiros meses deste ano, foram apreendidos 1.067 animais, incluindo aves, répteis e mamíferos. Os animais apreendidos, 694 são aves de canto, como curió e trinca-ferro, e pássaros como araras e papagaios. No mesmo período de 2010, foram 542 animais apreendidos no mesmo período, sendo 259 aves. As cidades com maior número de denúncias são o Gama e Ceilândia.

Os dados são do Batalhão de Polícia Militar Ambiental do DF (BPMA), que registra denúncias envolvendo animais em cativeiro quase que diariamente. Neste ano, em uma única operação, foram encontrados 96 pássaros.

“Recebemos chamadas diariamente e flagramos o comércio, na beira das estradas em muitas vezes. Planejamos uma ação de tráfico de animais, zero, juntamente com o Ibama, e assim diminuir o número de casos”, garante o tenente-coronel do BPMA-DF, Cláudio Ribas de Souza.

As aves são encaminhadas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), onde recebem cuidados médicos e são examinadas. Há a tentativa de introduzi-las em seu hábitat, porém devido aos maus-tratos que receberam em seus cativeiros, muitas permanecem no centro de triagem. “Os criadores que cometem esses tipos de crime, as vendem já adultas, ou seja, não facilitando sua adaptação em qualquer habitat. Dificilmente tornam-se aves domésticas, são mais vendidas para fabricação de colares, chapéus, entre outras diversas atrocidades”, afirma o tenente-coronel Ribas.

Crime tem pena pífia

Quem é encontrado com animais silvestres em cativeiro, é enquadrado em crime contra a fauna. Por ser crime de menor poder ofensivo, essas pessoas não são presas, mas encaminhadas à delegacia apenas para assinatura de um termo, em que se comprometem a responder pelo crime. A pena é de multa até R$ 500,00 por animal e prisão de seis meses a um ano. Denuncie: 190/9969-3328.

Fonte: Jornal Coletivo

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