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ESPÉCIE OLIVA

Tartarugas-marinhas são soltas em unidade de conservação de Salinópolis (PA)

19 de junho de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

Em torno de 50 filhotes de tartarugas-marinhas foram soltas nesse sábado (18), na Unidade de Conservação Monumento Natural do Atalaia, em Salinópolis, nordeste do Pará. Os filhotes são da espécie Lepidochelys olivácea, conhecida como tartaruga-oliva, ameaçada de extinção.

O Monumento Natural Atalaia possui uma área de 256,58 hectares, formado pelos lagos no entorno, dunas fixas e móveis, vegetação de restinga e manguezal.

O processo da desova das tartarugas teve início no mês de abril e foi monitorado e fiscalizado por técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade-Ideflor-Bio e demais parceiros. O período de incubação dos ovos é de aproximadamente 45 a 60 dias.

Monitoramento

O trabalho de monitoramento consiste na demarcação da área de postura, para evitar a circulação de banhistas, veículos, predadores naturais e outros fatores que possam interferir na reprodução das espécies.

Em alguns casos os ninhos chegam a ser removidos para local seguro. Isso ocorre quando a desova é realizada em ninho próximo da faixa do mar e podem ser alcançados pela maré alta.

A diretora de Gestão e Monitoramento das unidades de conservação do Ideflor-Bio, Socorro Almeida, explica que o monitoramento é importante para proteger os animais..

“Após a eclosão dos ovos, os filhotes são levados para local seguro. Nossos técnicos e parceiros realizam a contagem, monitoramento e soltura. Essa cova tinha um pouco mais de 50 ovos, mas temos uma cova de 280 ovos, de espécie não identificada, e cujos filhotes devem começar a sair nos próximos dias”, explica.

As cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no Brasil estão ameaçadas de extinção, segundo critérios do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção e da União Internacional para a Conservação da Natureza.

A ação deste sábado é uma parceria entre o Ideflor-Bio, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Salinas, Projeto Suaranã e comunidade local.

Fonte: G1

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