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TRATAMENTO DELICADO

Tartaruga em perigo de extinção é resgatada com sanguessugas pelo corpo no litoral de SP

14 de maio de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação/ Instituto Gremar

Uma tartaruga-oliva foi encontrada encalhada, mas com vida, em uma praia de Guarujá, no litoral de São Paulo. O animal marinho, que está em perigo de extinção, tinha sanguessugas por todo o corpo e apresentava um aspecto de estar debilitado, o que se comprovou.

Segundo o Instituto Gremar, que cuida do monitoramento ambiental, proteção e reabilitação de animais, a tartaruga foi encontrada manhã da última quinta-feira (12) na Praia do Monduba.

O instituto informa ter sido acionado por colaboradores do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) para resgatar a espécie. Uma equipe foi enviada ao local, onde constatou se tratar de uma tartaruga-oliva adulta, que, segundo o Instituto Tamar, projeto que atua na preservação das tartarugas-marinhas, se encontra em perigo de extinção.

Foto: Divulgação/ Instituto Gremar

Debilitado e com sanguessugas

O animal foi encaminhado ao Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos para receber atendimento veterinário. No exame clínico, a equipe observou que a tartaruga de 29 kg estava desidratada e caquética (com enfraquecimento das funções vitais).

Também observaram que o casco e o plastrão (região da barriga) estavam perdendo elementos minerais importantes – sintoma associado ao quadro de subnutrição – e estava com diversas sanguessugas pelo corpo.

Foto: Divulgação/ Instituto Gremar

Tratamento

Os veterinários começaram o tratamento da tartaruga com hidratação venosa e medicações, banho em água com temperatura controlada, além da remoção dos ectoparasitas. Também foi realizada coleta de sangue e exames de raios X. No momento, o animal está sendo monitorado pela equipe de reabilitação do Instituto.

Segundo o Instituto Gremar, as tartarugas-olivas são animais oceânicos, que dificilmente são avistadas na costa. Este é o terceiro resgate de encalhe com vida desta espécie registrado no Instituto, sendo que o último havia ocorrido em 2016, em São Vicente.

Fonte: G1

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