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SAÚDE FRÁGIL

Sete animais morrem em transferência de zoológico para santuário 

Autoridades aguardam a necropsia, mas afirmam que as condições da vida em cativeiro podem ter contribuído para as mortes

24 de maio de 2024
Júlia Zanluchi
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

O Sistema Nacional de Áreas de Conservação (SINAC) da Costa Rica informou as mortes lamentáveis de sete animais após sua transferência do recentemente fechado Zoológico Simón Bolívar. Esta transferência, parte da operação “Atardecer”, relocou mais de 180 animais.

O líder da operação e biólogo do SINAC, Pablo Vásquez, anunciou que necropsias serão realizadas para determinar as causas exatas das mortes, conduzidas pela Universidade Nacional (UNA).

As informações preliminares do SINAC sugerem que as condições anteriores dos animais em cativeiro, como sua dieta, idade e o espaço limitado em seus recintos, podem ter contribuído para as mortes. No entanto, as causas definitivas só serão conhecidas após os resultados das necropsias e outros testes serem concluídos.

O SINAC destacou os efeitos prejudiciais do cativeiro em animais selvagens, observando que a incapacidade de exibir comportamentos naturais leva ao estresse crônico. O confinamento prolongado com estímulos mínimos e espaço inadequado no zoológico exacerbava esse estresse, potencialmente enfraquecendo a saúde geral dos animais.

Aumentando a dificuldade da transferência, o SINAC relatou que a fundação responsável pela gestão do zoológico não forneceu os registros clínicos e de manejo necessários. Essa omissão aumenta a complexidade e os riscos associados aos cuidados e monitoramento dos animais após a transferência.

Franz Tattenbach, Ministro do Meio Ambiente e Energia, assegurou que os animais restantes estão em boas condições, mas continuam a passar por avaliações médicas e comportamentais. “Os animais já iniciaram o processo de quarentena, que pode durar 40 ou mais dias, dependendo da espécie e da condição de cada um”, acrescentou.

Avaliações veterinárias e comportamentais contínuas estão sendo realizadas para monitorar a saúde dos animais. De acordo com relatórios recentes do Centro de Resgate, os animais estão gradualmente se adaptando ao novo ambiente, mostrando sinais promissores de melhora.

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