A Câmara dos Vereadores deve votar, nesta tarde de terça-feira (13/09), o Projeto de Lei (PL) conhecido como “Animal Day”, em Londrina, no Norte do Paraná. A iniciativa já existe em algumas empresas privadas, mas neste caso é voltada para órgãos públicos.
O projeto propõe um dia específico, determinado por cada departamento, para que tutores possam levar o animal doméstico para o trabalho. Porém, os cães ou gatos precisam estar com as vacinas em dia e ficar de coleira no local, segundo o PL.
Além disso, para levar o animal, o tutor precisa ser maior de 18 anos. Eles devem se responsabilizar por dar água, ração e recolher a sujeira.
O Projeto de Lei foi proposto pela vereadora Daniele Ziober Sborgi (PP). Segundo a autora, a presença dos animais reduz o estresse, humaniza os espaços de trabalho e aumenta a satisfação dos tutores, o que melhora a produtividade e reduz as faltas.
De acordo com o médico veterinário Rafael Borges, a prática é benéfica para os animais. Porém, para ser viável, deve seguir alguns critérios. “O animal tem que ser sociável, tem que se dar bem com outros animais e ser castrado”, diz Borges.
Cãopanheiros em Londrina
Em um banco do município, a presença de um “cãopanheiro” já é comum. A Mel é o animal de estimação oficial da empresa, e faz companhia para os colaboradores durante o expediente.
No gabinete do prefeito Marcelo Bellinati (PP) a história se repete. Mushu e Mustafá são os assessores e aprendizes da prefeitura, onde recebem todos os cuidados necessários.
Porém, em ambos os casos, os animais são da empresa e instituição, respectivamente.
