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Retirada de corpo de cavalo que morreu sem socorro após atropelamento demora dois dias

20 de agosto de 2013
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Um cavalo morreu na madrugada de sábado na Avenida Ipanema, em Sorocaba (SP), e só foi retirado do local do acidente neste segunda-feira (19) pela manhã. Segundo informações de agentes de trânsito da Urbes-Transito e Transportes, o atropelamento ocorreu por volta das 4h e no momento do acidente, a câmera de monitoramento, que filma a 360°, não registrou a colisão. A falte de socorro e a demora na retirada do animal do local revoltou os moradores e comerciantes das proximidades.

Os moradores e até mesmo fiscais da Urbes que chegaram ao local pouco tempo depois do acidente tentaram entrar em contato com o serviço de zoonoses para atendê-lo. “Tentei várias vezes falar com o serviço de controle de zoonoeses, mas por ser final de semana, não estava funcionando. Um total descaso, pois esse tipo de coisa não tem dia para acontecer. Deveria existir um plantão nos finais de semana e feriados”, afirma Mario Marcolino, presidente da Associação de Moradores de Bairros da zona Norte. De acordo com ele, no trecho da avenida onde aconteceu o acidente os carros trafegam em alta velocidade.

“O cheiro está insuportável, ainda bem que o clima está fresco, porque senão o cheiro estaria muito maior. O animal está jogado, pessoas passam todo momento nesse lugar e a Prefeitura não veio retirá-lo daqui. Uma falta de respeito com a população e com o cavalo também”, diz o aposentado Pedro Assunção.

O comerciante Hélio Lopes, conta que a Guarda Municipal foi até o local, mas também não conseguiu entrar em contato com o serviço de controle de zoonoses para retirada do cavalo.

Se o autor do atropelamento for encontrado, ele poderá ser indiciado sob o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). A pena para quem pratica esse tipo de ato de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação de animais silvestres, domésticos ou domesticado, nativo ou exóticos pode ser de detenção de três meses a um ano e multa. Caso haja morte do animal, como no caso desta reportagem, a pena pode ser aumentada de um sexto a um terço.

A Prefeitura foi questionada mas não se manifestou.

Fonte: Cruzeiro do Sul

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