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CINCO ANOS

Redução do prazo para proibição de carroças em Belo Horizonte (MG) inicia tramitação

PL reduz de dez para cinco anos o prazo para extinção da tração animal.

15 de setembro de 2022
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Foto: n/d

A proibição definitiva da circulação de veículos de tração animal em Belo Horizonte (MG) pode ocorrer antes do previsto. É o que propõe o Projeto de Lei 411/2022, que reduz de dez para cinco anos o prazo para o encerramento das atividades.

A proposta teve parecer pela constitucionalidade, legalidade e regimentalidade da Comissão de Legislação e Justiça (CLJ), em reunião realizada na terça-feira (13/09).

Tração animal

De autoria conjunta dos vereadores Wanderley Porto (Patri), Ciro Pereira (PTB), Cleiton Xavier (PMN), Gabriel (sem partido), Irlan Melo (Patri), Jorge Santos (Republicanos), Léo (União) e Reinaldo Gomes Preto Sacolão (MDB), o PL 411/2022 propõe alterar o art. 4º da Lei 11.285/2021, que dispõe sobre a criação do Programa de Substituição Gradativa dos Veículos de Tração Animal no Município.

A redação proposta para o artigo estabelece novo prazo para a proibição definitiva de circulação de veículos de tração animal em Belo Horizonte (MG), reduzindo de dez para cinco anos o tempo dado para a extinção da atividade.

Segundo os autores, a diminuição desse prazo, tem como objetivo evitar “mais sofrimento aos animais e, com a aplicação da lei, garantir a adaptação dos trabalhadores que dependem de uma renda financeira”.

Na justificativa, eles também afirmam que “ainda é grande a quantidade de animais vítimas de maus-tratos e da crueldade humana”, atitude que muitas vezes torna cada cidadão “multiplicador da cultura da violência contra animais, aceitando-a, muitas vezes, como normal”.

Foto: Abraão Bruck | CMBH

O parecer da relatora Fernanda Pereira Altoé (Novo), aprovado por unanimidade, explica que o texto “apenas pretende diminuir o prazo para proibição de veículos de tração animal previsto na Lei 11.285/2021”, que já teve sua constitucionalidade reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal.

Fernanda afirmou ainda que a proposta trata de tema de competência municipal, não havendo vício e nem violação dos “preceitos constitucionais”.

Com a aprovação do parecer pela constitucionalidade, legalidade e regimentalidade, a proposta segue para as Comissões de Meio Ambiente, Defesa dos Animais e Política Urbana; Desenvolvimento Econômico, Transporte e Sistema Viário; e Direitos Humanos, Igualdade Racial e Defesa do Consumidor. No Plenário, precisa de 21 votos para sua aprovação em 1º turno.

 

Fonte: Câmara Municipal de BH

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