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Quatro serpentes são enviadas via Correios no Pará

12 de agosto de 2010
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Supostos traficantes da fauna silvestre tentaram enviar pelo correio, nesta quinta-feira (12), três jiboias-arco-íris (Epiucrates ceuchria) e uma periquitamboia (Coralus caninus) de Belém para uma chácara em São Paulo. As serpentes amazônicas foram despachadas escondidas em uma caixa de Sedex, cada uma dentro de um saco de pano, mas foram identificadas pelo sistema de raio X da agência dos Correios, no centro da capital paraense. Os bombeiros foram chamados pelos funcionários para recolher o pacote, que foi entregue ao Ibama.

As serpentes iriam para uma chácara em São Paulo e foram detectadas pelo raio X dos Correios (Foto: Divulgação)

“A forma como os animais eram transportados é típica do tráfico. Já apreendemos cobras dentro de sacos e meias presos à cintura de passageiros até no embarque do aeroporto Val-de-Cães”, disse o chefe da Divisão de Fauna do Ibama no Pará, Leandro Aranha. Segundo ele, tanto a jibOia-arco-íris, que está ameaçada de extinção, quanto a periquitambOia são muito procuradas para serem criadas como animais de estimação por serem dóceis e coloridas.

No início da tarde, agentes da Divisão de Fiscalização do órgão ambiental vistoriaram o local indicado pelo remetente das serpentes, mas o endereço era falso. A Superintendência do Ibama em São Paulo vai inspecionar a chácara para onde elas seriam despachadas em busca de evidências de cativeiro de animais silvestres.

Se identificados, os autores do crime ambiental serão multados em R$ 15,5 mil e responderão a processos civis e penais. As serpentes poderão devolvidas à natureza ou destinadas a criatórios conservacionistas, após a análise dos veterinários do Ibama.

A legislação ambiental não permite a criação de cobras como animal de estimação.

Com informações do Terra

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