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Protetora relata como salvou animais que seriam sacrificados, em SP

2 de março de 2010
2 min. de leitura
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Por Sabrina Canassa
via Jornal Defesa dos Animais

Sou uma apaixonada por animais. E por conta disso faço cada uma…

Dia 23/12, estava indo de Mogi das Cruzes para Santo André pela Índio Tibiriçá. Até aí tudo bem. No trecho de Suzano passo bem no meio da cidade que tem muitos comércios de beira de estrada e lombadas. Até aí tudo bem também.

Mas daí eu olhei para o lado e vi UM MOOOONTE de bichos pretos dentro de gaiolas, no calor absurdo que estava fazendo.

Parei de imediato para averiguar tal situação. A mulher que estava vendendo os bichos disse que todos eram pretos para serem usados para “trabalhos religiosos”.

Resultado:

Enchi meu carro com 17 galinhas, 2 gatinhos filhotes e uma cadelinha vira-latas. Tudo preto. Comprei tudo. Detalhe: a Winnie, minha cachorrinha poodle branca, também estava no carro.

As galinhas foram para o porta-malas, minha mochila e computador para o banco de trás junto com os gatinhos, a cadelinha preta ficou no meu colo e a Winnie, no passageiro, querendo pegar ela. Foi uma bagunça.

Os gatinhos passaram de trás para frente e começaram a brincar com a minha tornozeleira. Em meio a mordidas e arranhões, latidos, cacarejos e muito cocô branco, pensei: “Ótimo, esses animais não servirão de sacrifício, não terão suas barrigas abertas… EEEEEEEEEE!

Mas… E AGORA? Moro em apartamento!

Saí da rodovia e entrei numa ruazinha de terra. Chamei São Francisco e pedi luz para me ajudar a achar uma pessoa que queira bem aqueles animais. Achei uma velhinha, muito fofa, regando suas plantas em um terreno enorme e cheio de grama com uns pés de frutas. A casa dela, bem simples, era láááááááá no fundo do terreno.

Conversei com ela, muito simpática, e depois ofereci os bichos. Disse que só doaria todos juntos. A velhinha ficou com tudo, e fui até minha casa com o carro fedendo muito e com o coração feliz, feliz.

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