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TRÁFICO

Proteção Animal Mundial faz campanha contra a exploração de animais silvestres

29 de maio de 2021
Beatriz Paoletti | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Pixabay

Segundo o portal Vegazeta a organização Proteção Animal Mundial enviou na semana passada, na quarta-feira (19), uma carta para todos os ministros da saúde de países membros do G20, como o atual ministro da saúde Marcelo Queiroga, pedindo o fim do comércio de animais silvestres e da destruição de seus habitats para assim evitar novas pandemias.

“Pedimos que apoiem o fim do comércio de animais selvagens e da destruição de seus habitats. A solicitação foi enviada nos dias que antecedem o Global Health Summit, encontro ministerial que reuniu líderes do G20, na sexta-feira (21), para troca de experiências e conhecimentos no combate à pandemia do novo coronavírus”, diz a organização.

A organização que luta pelos direito animais também acrescenta que o cuidado sanitário para com o mundo deve ser maior que interesses privados, já que o relapso nesse sentido compromete a todos e as consequências são muita mais nefastas e caras. Pandemias e zoonones por exemplo, segundo eles, têm causado prejuízos de mais de um trilhão por ano.

Na carta, eles pedem para que cesse a exploração de animais silvestres em todos os sentidos. Para eles, esses animais não podem ser usados como animais domésticos ou para prover matéria prima para produção de itens de luxo e fabricação de ingredientes da medicina tradicional chinesa, ou usados como fonte de entretenimento e alimento.

A carta da Proteção Animal Mundial endereçada ao ministro da saúde brasileiro mostra preocupação com a excessiva e aumentada produção pecuária, e mudanças no manejo das terras, além do uso e comércio de animais silvestres, o que, segundo o Relatório de Avaliação Global da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (Ipbes) de 2019, são fatores que tanto aumentam as chances de surgir cenários pandêmicos como são os principais causadores de impactos negativos na natureza desde a década de 1970.

“Portanto, a priorização de ações para enfrentar a mudança no uso da terra e o comércio de animais selvagens terá grande impacto, tanto na prevenção de pandemias quanto na proteção da biodiversidade”, explica a organização.

“A clareza sobre a causa da doença pandêmica deve ser acompanhada pela clareza nas ações tomadas para reduzir a ameaça do surgimento de novas doenças pandêmicas, juntamente com as ações para mitigar o risco da atual pandemia e se concentrar na erradicação da exploração insustentável do meio ambiente e dos animais.”

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