Por Stephanie Feldstein
Tradução por Giovanna Chinellato (da Redação)
Programas da TV japonesa, no ramo dos reality shows e jogos, são conhecidos por serem bizarros. Um exemplo de desafio estranho é a comédia do tapa, em que os competidores recebem punições físicas para fazer a plateia rir. Mas as pessoas que participam de tais shows escolhem, por algum motivo, submeterem-se a dores, estresse e humilhação. Quando animais são envolvidos, eles não têm esse direito de escolha.
O último vídeo dando as caras no Youtube é de uma competição em que as pessoas empilham comida em cima de animais. Conheci pessoas que ensinaram seus cães a se sentarem e equilibrarem um biscoito na ponta do focinho por alguns segundos. Mas é um pouco diferente mandar o cãozinho sentar e empilhar 32 tiras de carne em seu nariz ou fazê-lo deitar e cobri-lo com 300 biscoitos.
Tenho toda a certeza de que animais obrigados a percorrer labirintos ou derrubar dominós prefeririam estar em qualquer outro lugar menos em frente a uma plateia. É mais um exemplo perfeito de abuso contra animais.
E não acaba por aí. Existe a competição em que quatro participantes passam animais vivos de boca em boca. É bem óbvio pela fisionomia das pessoas que ter caranguejos, lagartos, tartarugas, sapos e peixinhos dourados vivos em sua boca não é a melhor sensação do mundo. Imagine o quão desesperador não é, então, para os animais (especialmente para o peixe, sufocado o tempo todo).
Os animais estão sendo explorados pelo mundo todo para “entreter” humanos, frequentemente de maneiras letais. Apenas nesta última semana, foram a Debandada de Calgary e a Corrida de Touros da Espanha. Os animais aparentam sobreviver aos horrores da TV japonesa, ao menos os que pude ver, mas colocá-los em situações de estresse e sofrimento é realmente a nossa melhor noção de entretenimento e diversão?
Com informações da Animals Change