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TENTATIVA DE LIBERTAÇÃO 

Professores de direito pedem a transferência de cinco elefantes de um zoo para um santuário 

A justificativa dos docentes é que a lei reconhece como direitos animais que eles estejam livres de dor e sofrimento, o que não é a realidade vivida 

24 de maio de 2024
Júlia Zanluchi
1 min. de leitura
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Foto: Parker Seibold

Na quarta-feira (22/05), professores de direito de diversas partes dos Estados Unidos e Canadá escreveram em apoio a um caso que busca a transferência de cinco elefantes do Zoológico Cheyenne Mountain, em Colorado, para um santuário.

O Projeto de Defesa Legal dos Ativistas dos Animais da Faculdade de Direito Sturm da Universidade de Denver apresentou na Suprema Corte do Colorado uma denúncia em nome de 24 professores de direito.

O caso foi inicialmente apresentado pelo Projeto de Direitos dos Não-Humanos em nome dos elefantes idosos no zoológico. Ele foi arquivado pelo 4º Distrito Judicial em Colorado Springs em dezembro. Então o projeto apresentou um documento de abertura na última quarta-feira, pedindo que a decisão do Tribunal Distrital fosse revertida.

Nas cartas, os professores de direito argumentaram que os elefantes são “pessoas” legais com direito a contestar sua prisão em cativeiro por meio de um habeas corpus.

O estado do Colorado reconhece como direitos animais a alimentação adequada, água, abrigo e a estarem livres de dor e sofrimento desnecessários. Além dessas leis, o Ato de Proteção de Animais em Circulação proíbe o uso de certos animais selvagens, incluindo elefantes, em apresentações de entretenimento em circos e shows itinerantes no Colorado.

De acordo com um comunicado de imprensa enviado pela Faculdade de Direito Sturm, especialistas que observaram os elefantes e apresentaram declarações no caso afirmam que cada um dos elefantes no Zoológico Cheyenne Mountain exibe sinais de extremo sofrimento psicológico, trauma e até danos cerebrais.

Agora eles aguardam um novo julgamento do caso.

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