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População exige providências sobre morte cruel de égua em Santa Cruz do Sul (RS)

14 de abril de 2010
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A morte de uma égua, com requintes de crueldade, ocorrida em um terreno baldio do Bairro Bom Fim, em Santa Cruz do Sul (RS), repercutiu na sessão de segunda-feira, 12, da Câmara. O vereador Nasário Bohnen (DEM) disse que a comunidade espera que o crime seja esclarecido.

O caso foi relatado no dia 20 de março (leia aqui). A égua teve um porrete introduzido no órgão genital, o que perfurou vários órgãos internos e provocou hemorragia. O tutor José da Silva Moura disse que procurou ajuda junto à Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária, mas sem sucesso. O animal acabou morrendo depois de horas de sofrimento.

Conforme Bohnen, desde a divulgação da barbárie, semanalmente as pessoas têm se manifestado em cartas, repudiando o fato e cobrando das autoridades o indiciamento do responsável. Para ele, um crime dessa natureza “representa o fundo do poço em relação ao tratamento dispensado aos animais.”

Destacou que em Santa Cruz existem trabalhos positivos de proteção aos animais, citando como exemplo o Abrigo São Francisco de Assis. Por isso, a violência contra a égua provocou revolta e a comunidade quer a apuração do caso. O vereador Hildo Ney Caspary (PP), que apoiou a manifestação, sugeriu que os moradores da área que tenham alguma informação sobre os autores façam a denúncia na Delegacia de Polícia.

Bohnen ainda pediu que a Vigilância Sanitária deixe um veterinário de plantão para atender casos urgentes, visto que muitas pessoas de baixa renda não têm recursos, e por isso muitos animais acabam sofrendo por falta de assistência.

Fonte: Gazeta do Sul

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