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Pombos são assassinados por cooperativas em projeto de "controle" dos animais

19 de dezembro de 2013
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As cooperativas e silos de grãos instalados na zona rural de Londrina deverão começar no próximo ano o assassinato e “controle” de pombos. A estratégia foi acordada junto a Secretaria Municipal de Ambiente (Sema), que acredita que assim será reduzido o número de aves, principalmente no Bosque Central. As empresas agora precisam de aval do Ibama par iniciar o trabalho.

A Sema já notificou 40 estabelecimentos nos últimos 15 dias para que adotem medidas de proteção aos grãos da produção. Como as aves se alimentam dos produtos de dia, acham necessário o acompanhamento do transporte e acondicionamento do material.

O secretário municipal de Ambiente de Londrina, Cleuber Brito, explicou que agora as empresas terão que elaborar um Plano de Manejo dos animais com especificações que atendam as exigências do Ibama. Depois do planejamento, deverão pegar anuência junto ao órgão para começar a matar os animais. A previsão é fevereiro de 2014.

Brito adiantou que a medida só será realizada na zona rural da cidade. “O nosso papel é fazer isso dar certo. As autorizações sairão em nome das empresas, mas a Sema vai acompanhar todo o processo. Aqui no Centro está descartado. Não tem condição de logística e nem política para isso”, afirmou. Talvez fazer as pombas entrarem em extinção na cidade até fosse um objetivo, mas não praticável.

No Bosque Central, as opções de manejo dos animais continuam com a limpeza das calçadas e, principalmente, das áreas verdes. “Logo mais teremos que fazer a poda de galhos para inibir área de pouso do pombo”, comentou. O município também aguarda um equipamento para repelência dos animais, que está sendo desenvolvido por uma empresa do interior de São Paulo.

Como se os invasores fossem, realmente, os pombos, o grupo já testou equipamentos para afastar as aves no Bosque, mas não obteve sucesso. Os radares funcionaram apenas em áreas fechadas, como no caso do Terminal de ônibus do Distrito de Irerê. “Já existe uma previsão de na primeira semana de janeiro a empresa testar esse novo aparelho lá no Bosque”, adiantou Brito.

Deve ser por esse motivo que as áreas verdes estão se acabando. Resta saber o que essas pessoas fariam sem bosques e com árvores podadas para que os pombos não tenham onde pousar, e o que os pombos fariam, se pudessem achar que os humanos estão atrapalhando.

Com informações de O Diário.

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