EnglishEspañolPortuguês

Polícia Militar de Rondônia teria tentado salvar os peixes em obra de hidrelétrica

21 de novembro de 2009
2 min. de leitura
A-
A+

A Polícia Militar de Rondônia (RO) divulgou um release nesta quinta-feira (19), com informações sobre a morte de milhares de peixes na cachoeira de Teotônio, área de abrangência da obra de construção da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio. Na verdade, a PM, por meio do Batalhão Ambiental, sai em defesa de uma versão questionável sobre a mortandade de peixes.

Para a Polícia Ambiental de Rondônia, tudo não passa de um fenômeno natural. Segundo a Polícia Ambiental, a morte dos peixes ocorreu devido a um “fenômeno conhecido como repiquete”.

Conforme nota divulgada pela PM, tendo por base declarações do sargento PM Lube, “este fenômeno se caracteriza por períodos de vazante (descida do nível do rio) seguidos de novas subidas das águas, fazendo com que os peixes trazidos pelo aumento do nível do rio, fiquem presos em poças muito rasas, o que ocasiona à diminuição da concentração de oxigênio na água levando os peixes a morte por asfixia”.

A PM de Rondônia teria tentado salvar os peixes, ação que deveria ser obrigação do consórcio que está construindo a Usina de Santo Antônio.

Leia a íntegra do release divulgado pela Polícia Militar de Rondônia:

Policiais do Batalhão Ambiental com a ajuda de populares conseguiram diminuir o número de peixes mortos na cachoeira de Teotônio em Porto Velho, vítimas do fenômeno conhecido como repiquete, nesta quinta-feira, 19.

De acordo com o comandante da operação sargento PM Lube, este fenômeno se caracteriza por períodos de vazante (descida do nível do rio) seguidos de novas subidas das águas, fazendo com que os peixes trazidos pelo aumento do nível do rio fiquem presos em poças muito rasas, o que ocasiona a diminuição da concentração de oxigênio na água levando os peixes à morte por asfixia.

Numa tentativa de salvar os peixes ou ao menos diminuir o número de mortos, os policiais ambientais improvisaram um cano para bombear a água do rio até as poças, oxigenando a água até que o rio volte a subir e os peixes consigam se libertar, o que foi realizado com êxito. “Nosso objetivo foi alcançado já que diminuímos em muito o número de peixes mortos, se compararmos com anos anteriores”, comemora o sargento PM Lube.

Vale ressaltar que a morte desses peixes é ocasionada por um fenômeno natural, e sua pesca e captura constituem crime ambiental.

Fonte: Tudo Rondônia

Você viu?

Ir para o topo