EnglishEspañolPortuguês

Polícia investiga o caso da cadela que morreu em pet shop de Campo Grande (MS)

5 de setembro de 2013
2 min. de leitura
A-
A+

Por Rafaela Pietra (da Redação)

Luli logo após ter morrido em pet shop de Campo Grande. (Foto: Wania Ferreira/Arquivo Pessoal)
Luli logo após ter morrido em pet shop de Campo Grande. (Foto: Wania Ferreira/Arquivo Pessoal)

A Polícia Civil investiga a morte da cadela da raça lhasa apso, em um pet shop em Campo Grande (MS), no último dia 22. Conforme denunciado com exclusividade em publicação no site da ANDA, o estabelecimento informou à tutora do animal, a funcionária pública Wania Ferreira, 44 anos, que a cadela, conhecida como Luli, havia tido um mal súbito durante o banho.

A cadela Luly, que tinha de 4 a 5 meses, voltou para a casa morta, após ser deixada na “Creche SPA Cantinho do Animal”.  Inconformada, Wania procurou um hospital veterinário, pediu a necropsia e soube, pelo laudo, que Luly pode ter sofrido uma queda ou outro traumatismo que provocou as fraturas nas costelas e lesões nos órgãos, ocasionando a hemorragia importante e fatal.

“Segundo o veterinário da clínica, após o banho, a cadelinha deu dois suspiros e morreu. Entretanto o laudo de necropsia feito em conceituada Universidade de Campo Grande mostra que o animal teve 8 costelas quebradas e ruptura da cápsula do fígado e laceração na superfície do parênquima hepático em quase toda a extensão”, declara, na denúncia postada no último dia dois.

Wania conta ter levado Luli e outra cadela ao local, pela primeira vez, para tomar banho no início da tarde daquele dia. Às 17h45, quando voltava para buscá-las, um funcionário do pet shop, que se identificou como veterinário, ligou e informou-a sobre a morte de um dos animais, alegando que a cadela não resistiu ao banho. “Prefiro pensar que foi um acidente e não uma crueldade com a Luli”, disse WaniaEla denunciou o caso na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista (Decat).

O delegado titular da Decat, Antonio Silvano Rodrigues da Mota, informou que funcionários da loja já foram intimados a prestarem depoimentos sobre o caso. Conforme Mota, o proprietário do local será ouvido para apresentar explicações e provas.

Banho comprado online
A tutora da cada disse que conheceu a empresa pela internet e pagou R$ 9,90 pelo serviço dispensado ao animal. Ela adquiriu 4 cupons, que davam direito a banho, tosa higiênica e amaciamento de pelos, em um site de compra coletiva. Utilizou 2, um para Luly e o segundo para outra cadelinha, que voltou viva.

Devido ao ocorrido e à surpresa desagradável, a mulher agora quer o ressarcimento do valor, já que a cadelinha não vai voltar. “Não levo lá de jeito nenhum”, disse, ao comentar que está com receio de deixar o animal até em outro estabelecimento.

Você viu?

Ir para o topo