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Pintinhos são afogados e queimados até a morte pela indústria da carne e de ovos

23 de fevereiro de 2017
3 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Foto: PETA

Ao longo dos anos e em todo o mundo, ativistas expuseram a extrema crueldade enfrentada pelos animais explorados e mortos por seus ovos e carnes. Agora, um novo vídeo mostra os terríveis bastidores das fazendas e centros de incubação indianos.

As imagens revelam trabalhadores lançando impiedosamente pintinhos vivos que estão doentes, deformados ou são considerados inúteis pela indústria em cestos de lixo, moedores, fogueiras e até mesmo em tanques de peixes para serem comidos vivos.

Dolorosas “boas-vindas” do mundo

Os pintinhos de incubadoras comerciais em todo o mundo nunca têm a chance de conhecer suas mães, experimentar o amor e o cuidado ou sentir o calor do sol. Em um grande centro de incubação na Índia, os pintinhos nasceram com deformidades, incluindo órgãos protuberantes.

Foto: PETA

Pouco tempo após o nascimento, os pintinhos machos e fêmeas são comumente separados por gênero. Trabalhadores foram filmados grosseiramente manipulando os pintinhos e pressionando vigorosamente seus sensíveis órgãos genitais.

A indústria de ovos mata a maioria dos pintinhos do sexo masculino porque eles não podem colocar ovos e os filhotes nascidos na indústria de carne também são avaliados e mortos caso não sejam considerados rentáveis para as empresas.

Métodos terríveis de matança

Esmagar, sufocar e triturar pintinhos vivos são práticas comuns da indústria nos EUA e estes métodos cruéis também foram adotados na Índia. Uma testemunha ocular documentou que os funcionários de uma instalação esmagaram e sufocaram pintinhos indefesos em grandes tambores empilhados uns sobre os outros enquanto pisavam nos outros animais que haviam caído no chão.

Foto: PETA

Outro método de assassinato, que foi documentado em dois grandes centros de incubação na Índia, é a incineração. O gerente de um dos centros de incubação relatou à testemunha que este é um processo lento. O investigador documentou que os pintinhos queimados tentaram escapar e se esconder dos trabalhadores, que os apanharam e os jogaram de volta nas chamas.

A testemunha também observou que trabalhadores de uma instalação afogaram grupos de pintinhos, colocando-os em grandes tambores e derramando água com sabão sobre eles conforme as aves tentavam desesperadamente manter suas cabeças acima da água, pulando em cima umas das outras.

De acordo com um funcionário, são necessários até 30 minutos para que os filhotes morram desta maneira. Outras empresas vendem pintinhos para explorações piscícolas, onde eles são jogados diretamente em tanques para se afogarem ou serem comidos vivos por peixes.

Como nos Estados Unidos, os pintinhos destinados à indústria de ovos têm seus bicos cortados com uma lâmina quente sem receberam qualquer alívio para a dor. Isso é chamado de “decapagem” e possui o objetivo de evitar que os pintinhos biquem uns aos outros quando se agridem devido à grande frustração causada pelo confinamento.

Foto: PETA

Muitos animais falecem por causa do choque da dor e alguns morrem de desnutrição porque a alimentação torna-se muito dolorosa. Diversas aves defecam devido ao estresse durante este procedimento e choram de terror e sofrimento, segundo a PETA.

Por isso, a melhor maneira de ajudar a poupar os pintinhos deste sofrimento e de mortes extremamente violentas é adotar o veganismo e deixar de financiar estas indústrias gananciosas que os tratam como nada mais do que mercadorias.

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