As investigações começaram em abril de 2009, a pedido do Ibama, para apurar a possibilidade de falsificações de anilhas oficiais para serem utilizadas na identificação individual de aves nativas. As apurações revelaram que há indícios de uma suposta quadrilha responsável pela comercialização de pássaros, mediante utilização de anilhas do Ibama falsificadas, usadas para “esquentar” a origem das aves, forjando sua legalidade. Na prática, aves retiradas da natureza são identificadas como originárias de criadouros autorizados.

A maioria dos pássaros são capturados por causa do canto, daí o nome da operação. Em maioria, são curiós e azulões.
Os envolvidos são investigados pelas práticas de crimes contra o meio ambiente, uso e falsificação de anilhas oficiais, formação de quadrilha, entre outros crimes conexos. As penas somadas podem render até 10 anos de prisão aos criminosos. Os pássaros apreendidos serão encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres.

Fonte: O Globo