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PETA publica vídeo que mostra crueldade por trás do couro

13 de julho de 2020
2 min. de leitura
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PETA

A organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) publicou esta semana um novo vídeo mostrando a crueldade por trás do couro. As imagens resultam de uma investigação da Manfred Karremann iniciada na Alemanha.

“Os animais são submetidos a longas e cansativas viagens para locais do outro lado do mundo antes de serem mortos para extração do couro. Durante o transporte, não recebem água e comida o suficiente, e podem cair e sofrer pisoteamento até a morte. Até vacas prenhas são forçadas a suportar a exportação.”

A PETA afirma ainda que nessa indústria animais feridos e moribundos são mortos de forma ilegal. É comum o envio para destinos onde serão mortos sem tentativa de insensibilização, segundo a denúncia. Ou seja, são amarrados e têm suas garantas cortadas com uma faca. Além disso, pode demorar para morrer.

Origem do couro é desconhecida

“A rotulagem inadequada dos produtos de couro torna quase impossível rastrear a origem dos animais e seus couros. Designações como ‘Made in Italy’ não revelam com precisão a origem, para que os consumidores possam dizer de onde ou de que animal o couro de suas bolsas, sapatos ou móveis realmente veio”, frisa a organização.

A produção de couro, muitas vezes um subproduto da indústria da carne, também contribui com a matança de pelo menos um bilhão de animais ao ano, de acordo com a PETA. Também gera impacto ambiental, seja a partir da criação de animais ou da utilização de agentes químicos nocivos à saúde e ao meio ambiente no processo de curtimento.

Antes de terem seus couros transformados em cintos e bolsas, esses animais enfrentam todos os horrores da agropecuária, incluindo a última e aterradora viagem com destino ao matadouro. Entre as principais vítimas estão bois e vacas, mas também bezerros, porcos, cavalos, bodes, cabras, ovelhas e carneiros, além de outras espécies.

Produção não é segura nem sustentável

Se a matéria-prima for importada, por exemplo, pode ser que um produto que chegue às mãos do consumidor seja proveniente de couro de cachorro, de gato ou de coelho, se no país de origem a prática não for proibida e combatida.

Como a produção de couro não é considerada segura ao meio ambiente e à saúde humana, Estados Unidos e países da Europa há muito têm transferido suas operações para países em desenvolvimento, onde há mais negligência em relação ao tratamento cruel dispensado aos animais e ao impacto ambiental dessas atividades.


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