Então você perde tudo, tudo o que possuía se perde em meio a uma enchente seguida de uma destruidora avalanche.
E ao invés de chorar e lamentar ou então praguejar o criador, você sai à procura junto aos escombros do seu amigo, seu parceiro de vida que foi levado com a sua casa.
Alguém gritando ainda diz; você compra outro, vai se arriscar por conta de um cão e você responde que não o comprou e sim conquistou a amizade do seu amigo peludinho.
E ao encontrá-lo vivo embaixo das pedras e de toda aquela lama, você o abraça e
percebe que não perdeu nada, que o bem material não se compara a felicidade do bem emocional.
Ele em estado de choque lambe sua face e discretamente balança o rabo e você compreende que tudo aquilo que não tem preço, tem alma, coração, tem sentimento.