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FINAL FELIZ

Pavão que teve pata amputada recebe prótese após ser salvo do sacrifício

"Não aceitamos esse destino [sacrifício] pra ele, porque ele é muito dócil, muito amoroso", afirmou a funcionária pública Adriana Lopes

29 de junho de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Arquivo Pessoal

A pavão Vini foi salvo do sacrifício por ter caído nas mãos da pessoa certa. No lugar da funcionária pública Adriana Lopes, muitos teriam seguido os conselhos dos veterinários que sugeriram que a ave fosse sacrificada por ter sofrido uma lesão em uma das patas que gerou a necessidade de amputação do membro. Mas com Adriana o desfecho da história foi outro: ela se negou a sacrificar um animal tão carinhoso e cheio de vontade de viver e se esforçou até conseguir uma prótese para Vini.

Resgatado em Osvaldo Cruz, no interior do estado de São Paulo, o pavão foi levado para Barretos, município que também faz parte do estado paulista, para colocar a prótese. O motivo de tanto empenho por parte de Adriana, que trata um câncer no Hospital do Amor, em Barretos, pode ser descoberto nas palavras da funcionária pública. “Somos uma parceria de amor”, disse ela ao resumir a história que tem construído com Vini.

Mordido por cães, a ave foi encontrada já machucada e teve que amputar a pata esquerda. “Não aceitamos esse destino [sacrifício] pra ele, porque ele é muito dócil, muito amoroso. Nós começamos, então, as pesquisas nas redes sociais. Foi então que nós encontramos a doutora Maria Ângela Panelli, daqui da cidade de Barretos e cá estamos”, contou ao G1.

Foto: Reprodução/EPTV

Há aproximadamente três anos, Adriana luta contra um tumor na perna esquerda. Quando conheceu Vini, reconheceu nele a vontade de viver que também há dentro dela. “Há aproximadamente três anos foi detectado um sarcoma de Ewing na minha perna esquerda. Foi feita a cirurgia, passei pela perda dos cabelos, enfim… todo o processo do tratamento, mas graças a Deus aqui estamos, eu e o Vini”, disse.

Na segunda-feira (28), o pavão foi submetido a uma cirurgia por meio da qual recebeu uma prótese de titânio. Durante o pós-operatório, ele permanecerá internado e quando receber alta, irá para a casa da funcionária pública.

“Mesmo com uma pata, ele tem força de querer andar, de comer, de sobreviver e de viver, e eu também. Em nenhum momento eu desisti”, concluiu.

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