EnglishEspañolPortuguês

CRIMES AMBIENTAIS

Parque Nacional da Ilha Grande é alvo de queimadas e de caçadores de animais silvestres

Os caçadores estariam se aproveitando da situação de vulnerabilidade gerada pelas queimadas para atacar animais silvestres num momento de fuga das chamas

22 de agosto de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
1 min. de leitura
A-
A+
Foto: Divulgação/Polícia Federal

O Parque Nacional da Ilha Grande, unidade de Conservação Federal situada no Rio Paraná, tem sido alvo de caçadores, além de sofrer com queimadas que destroem a vegetação e condenam os animais ao sofrimento. Desde a noite da última terça-feira (17), um incêndio florestal de grandes proporções atinge a região.

Numa tentativa de proteger a área, a Polícia Federal (PF) informou que irá intensificar as ações de patrulhamento no entorno e no interior do parque. Nos últimos dias, denúncias indicam a presença de caçadores no local. Essas pessoas estariam se aproveitando da vulnerabilidade causada pelas queimadas para atacar os animais que tentam fugir do fogo.

Após o recebimento das denúncias, a PF afirmou que inquéritos policiais serão instaurados para que os crimes ambientais sejam investigados. Delegado-Chefe da Polícia Federal, Mário Leal informou ao site Portal da Cidade Umuarama que, caso sejam identificados, os caçadores poderão ser punidos com base nas regras estabelecidas pela Lei de Crimes Ambientais. Eles responderiam por crimes descritos nos artigos 38, 40 e 41 da Lei nº 9.605/98 e poderiam ser punidos com mais de cinco anos de reclusão.

Em relação à intensificação das ações de patrulhamento da região, o delegado informou que as equipes do NEPOM (Núcleo Especial de Polícia Marítima) ficaram encarregadas da missão de garantir a segurança dos agentes que combatem as queimadas e de impedir que caçadores matem animais silvestres no interior e no entorno do Parque Nacional.

Você viu?

Ir para o topo