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Para reflexão: elefante preso em zoo devolve à criança sapatinho que havia caído no cercado

21 de agosto de 2022
Vivian Guilhem | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Elefante devolve sapato a menina que visitava zoo na China Foto: Reprodução/YouTube

Um elefante protagonizou uma cena comovente em um zoológico em Weihai, na China. Apesar de estar aprisionado e sofrido, o elefante deu uma lição de respeito, amor e empatia ao devolver um sapatinho de criança que caiu dentro de seu recinto.

O elefante, que tem 25 anos, com muita delicadeza, recolhe o sapatinho com sua tromba e entrega na mão da criança. As pessoas ao redor ficaram emocionadas com a atitude carinhosa dele.

A cena é linda, mas nos faz refletir o quanto é triste e cruel o aprisionamento de animais inocentes em zoos. Da mesma maneira que na sociedade humana, os elefantes vivem uma estrutura familiar complexa que se compõe entre 10 a 30 indivíduos. Eles festejam o nascimento dos bebes, guardam luto e seus laços familiares são de extrema importância. Os elefantes possuem uma hierarquia familiar matriarcal, uma fêmea experiente ocupa o posto de liderança até se aposentar, na faixa dos 60 anos e deixar a posição para outra fêmea. As avós quando aposentadas, ajudam a cuidar dos netos menores. Os idosos têm lugar de respeito e atenção até o fim da vida.

É importante lembrar também que a caça e a perda do habitat natural dos elefantes estão provocando uma alarmante redução da população da savana africana e das florestas, que estão classificados como em perigo e criticamente em perigo, respectivamente. Se nada for feito, em 10 anos estas espécies poderão estar extintas.

Estudos recentes mostram que os elefantes da floresta também desempenham um papel importante no combate às mudanças climáticas, aumentando o armazenamento de carbono nas florestas da África Central, uma das reservas de carbono mais importantes do planeta. Os elefantes dispersam sementes e desbastam as árvores jovens à medida que se alimentam, o que abre espaço para que árvores maiores prosperem.

É de extrema crueldade separar estes animais de seus familiares para aprisioná-los em recintos pequenos e condená-los a uma vida inteira de tristeza e sofrimento, por dinheiro e em nome do ‘entretenimento humano’. Os zoos não são lugares de preservação de vida selvagem, são prisões. É preciso que a humanidade atue no sentido da preservação dos habitats naturais para que todas as espécies possam viver felizes e livres, de acordo com suas necessidades.

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