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PORTUGAL

ONGs pedem que parque aquático pare de explorar animais para entretenimento humano

Entidades de proteção animal se uniram para protestar contra o parque aquático Zoomarine, que condena animais marinhos a sofrimento em prol do entretenimento humano

19 de agosto de 2021
Bruna Galati | Redação ANDA
1 min. de leitura
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Pixabay

Cerca de 20 ativistas pela defesa dos direitos animais protestaram em frente ao parque aquático Zoomarine, no Algarve, em Portugal, para pedir o fim da exploração de animais marinhos em espetáculos de entretenimento humano.

A manifestação realizada no último domingo (15) foi organizada pelas instituições Animal Save Portugal, Animal Save and Rescue Portugal e Empty the Tanks.

“É necessário acabar com o mito de que estes animais que nascem em cativeiro não podem voltar à natureza”, afirmou Fernando Roneberg, biólogo marinho da Empty The Tanks, em entrevista ao Jornal N. Segundo a organização, é possível criar santuários para esses animais. Além disso, os mais jovens têm capacidade de aprendizagem para voltar à vida marinha.

De acordo com a organização Animal Save and Care Portugal, mais de 300 golfinhos e baleias, 40 orcas e 400 pinípedes (focas, leões marinhos e morsas) já morreram em parques aquáticos pelo mundo.

“Com a pandemia, todos nós experimentamos um período de confinamento e sabe-se lá o que esse acontecimento causou no ser humano, psicológica e/ou fisicamente. Estivemos sujeitos a isso durante breves meses, os animais passam por isso a vida inteira”, explicou a organização.

“Há casos de animais em parques aquáticos cuja morte foi considerada suicídio, por causa dos comportamentos que demonstraram. Exploramos animais inteligentes, sociáveis e dóceis para nosso regozijo, mostrando um total desrespeito pela vida selvagem”, completou.

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