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O que aconteceu com o cão que aguardava chegada do tutor em um ponto de ônibus?

21 de junho de 2013
2 min. de leitura
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Jéssica Carvalho
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Foto: Reprodução/ Youtube
Foto: Reprodução/ Youtube

O freio do ônibus o desperta. Com as orelhas em pé e a esperança renovada, o cachorro corre até a porta de desembarque do coletivo. Aflito, fareja os degraus, os passageiros, o chão. Parece buscar algo, alguém. O veículo parte e, resignado, o animal volta à parada. Ele não tem nome nem raça. Há mais de uma semana, repete o movimento e comove os funcionários da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), na Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre (RS) . A certeza de todos é só uma: o bicho procura pelo tutor, que o teria abandonado.

Esse fato aconteceu em 2010, mas nunca mais foi relatada nenhuma notícia desse amoroso cão, seria muito importante que alguém que morasse em Porto Alegre pudesse tentar ir até o local e se informar com pessoas que trabalham por lá ou até mesmo ver se o cão ainda está lá. A dor do abandono é triste para um cão, e torcemos para que alguém tenha o resgatado, mas precisamos ter certeza disso. Se alguém que more pela região puder se informar e nos avisar, seríamos muito gratos.

Clique e veja o vídeo, toca o coração mesmo.

Nota da Redação: Segundo a internauta, Josiane Ozzie Maya Fred Cachorro que esperava dono em parada de ônibus da Capital desaparece Guardas da Fase afirmam que um motorista levou o animal embora. O cão que comoveu funcionários da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase) ao esperar pelo dono por mais de dez dias em uma parada de ônibus na Avenida Padre Cacique, em Porto Alegre, desapareceu.

Segundo os guardas da fundação, um carro parou em frente ao local durante a madrugada. O motorista teria descido e levado o animal. Durante a manhã desta quinta-feira, supostos donos do cachorro foram até a parada de ônibus para buscá-lo.

— Apareceram vários donos do bicho. Uma senhora trouxe até foto de um cachorro, mas não tem nada a ver com ele — conta o monitor Aluísio Cruz de Almeida.

A história do cachorro despertou a solidariedade de dezenas de pessoas, que se ofereceram para adotá-lo. A primeira-dama da Capital, Regina Becker, pediu que uma equipe da prefeitura fosse até o local, mas o animal já tinha sido levado.

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