O crescente número de queimadas no Triângulo Mineiro tem refletido significativamente na quantidade de animais hospedados no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (HV-UFU).

Segundo a Polícia Militar de Meio Ambiente, só nos cinco primeiros meses deste ano, foram 73 casos, a maioria entre os municípios de Prata e Monte Alegre de Minas.

Segundo o veterinário, André Quagliatto, em muitos casos, morrem os pequenos animais e os maiores, que fogem em busca de abrigo e comida, acabam atropelados ou, os que dão sorte, resgatados e acolhidos no hospital veterinário.

“Isso cria um problema muito sério porque desestrutura a pirâmide alimentar e esses animais maiores, os nosso vertebrados, o lobo, tamanduá e onça, tem que procurar outros ambientes para se alimentar. Além disso, cria um problema muito sério também na acomodação e ambientação que esses animais estão submetidos, por exemplo, ambientes adequados e confortáveis para eles se reproduzirem e abrigarem”, explicou.

O subtenente da Polícia Ambiental, Carlos Augusto, alertou que causar queimadas é crime.

“A queimada sem autorização de um órgão ambiental é crime sujeito à multa administrativa e prisão do autor”, afirmou.

Fonte: R7