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FINAL FELIZ

Mulher adota cadela rejeitada por não ter um olho: 'Ela me olhou e me apaixonei'

Com aproximadamente seis anos de idade, Mia talvez estivesse condenada a morrer em um abrigo, sem conhecer a felicidade de ter uma família, não fosse a chegada de Moira, que se apaixonou pela cadela assim que a conheceu

16 de setembro de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
3 min. de leitura
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Foto: SWNS

Uma cadela que sofreu a dor da rejeição por ter deficiência encontrou um novo lar nos Estados Unidos. Abandonada nas ruas de Long Island, em Nova York, Mia viveu dias difíceis, sofreu maus-tratos e, após ser resgatada, enfrentou um longo período no abrigo. Por não ter um dos olhos, ela era rejeitada pelos adotantes, que a consideravam feia. Mas isso mudou quando Moira Horan soube da sua história.

Com aproximadamente seis anos de idade, Mia talvez estivesse condenada a morrer em um abrigo, sem conhecer a felicidade de ter uma família, não fosse a chegada de Moira, que se apaixonou pela cadela assim que a conheceu.

Com a adoção, Mia deixou no passado o sofrimento do abandono e as lesões dos maus-tratos e conheceu, enfim, o amor. “Era a única cachorra que usava uma coleira vermelha, e vermelho é minha cor favorita. Não latiu para mim. Ela somente me olhou e eu me apaixonei. Olhei suas informações publicadas no quadrinho do seu canil e vi que se chamava Mia, que é uma de cada letra do meu nome, e eu soube que tinha que levá-la para casa”, contou a tutora.

Segundo Moira, o melhor em ter adotado a cadela é “o amor incondicional, ter alguém que sempre fica feliz ao me ver e a felicidade que ela trouxe para minha vida. Em alguns dos meus piores momentos, ela me dá uma razão para seguir adiante. E é tão fácil amá-la”.

Foto: SWNS

Não compre, adote

A exploração de animais para venda é uma prática cruel que objetifica cães e gatos, reduzindo-os à condição de mercadorias. Por serem tratados como objetos, esses animais são alvos frequentes de maus-tratos, situação que só poderá ser coibida com o fim do comércio.

Engajados na luta em prol dos animais, ativistas incentivam a adoção e pedem que a sociedade se conscientize sobre a necessidade de abolir a venda de cachorros e gatos. Os protetores de animais explicam que, ao comprar um animal, o comprador não só compactua com a objetificação de um ser vivo, como incentiva o comércio como um todo, incluindo o que é feito pelos criadores que negligenciam e maltratam os animais.

Foto: SWNS

Enquanto milhares de animais são comprados Brasil afora, outros milhões padecem nas ruas. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 30 milhões de animais vivem em situação de rua no país. Sem cuidados, eles passam fome e sede, sofrem com o calor, o frio e as chuvas, adoecem e agonizam até a morte por conta de doenças e de atropelamentos. Também são vítimas de agressões e até de estupros. Frágeis e inocentes, o pedido que eles fariam, caso pudessem falar, seria: não compre, adote um animal abandonado.

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