Marilia Andrade sempre viveu cercada por animais. Biju foi a sua primeira cachorrinha, e logo depois a jornalista adotou Cacau, quando precisou fazer uma matéria sobre adoção no Canil Público da cidade de Florianópolis, Santa Catarina.

Segundo Marilia, Biju e Cacau se deram muito bem assim que se conheceram, tornando-se grandes companheiras. A tutora viajou algumas vezes com as duas, e tinha dificuldade para encontrar locais que fossem especiais para animais, o que era um problema, já que Biju, que tinha mais idade, possuía problemas de saúde.

Em 2019, Biju faleceu, e Cacau, começou a sentir saudades. Em entrevista à revista Casa e Jardim, Marilia contou que Cacau uivava a tarde inteira, o que partiu o coração da tutora. Embora ela tivesse a ideia de adotar um outro animal, ela pretendia esperar mais. Só que tudo mudou, quando ela foi a uma feira de adoção por sugestão de sua amiga, e acabou conhecendo Cléo, uma cadelinha que havia sido encontrada no lixo ainda filhote.

Marilia tinha medo de como seria a adaptação, mas as duas cadelas se deram muito bem. Marilia conta que o clima antes de sua primeira cadela morrer era muito desgastante, devido aos problemas de saúde, e que Biju rejuvenesceu com a chegada de Cléo.

Depois de abandonar o mundo corporativo, a jornalista então decidiu criar um canal mostrando dicas de locais e destinos de viagem acessíveis para os tutores e seus animais. Ela também lançou um livro compartilhando seus conhecimentos.

Marilia já passou por algumas dificuldades em suas viagens. O grande problema segundo ela é fazer tudo sozinha, por isso ela sempre lembra sobre a importância na hora de organizar um passeio com seu animal. Segundo ela, muitos locais dizem estar prontos para receberem os animais, mas não disponibilizam demandas básicas para eles, como um local para que possam fazer suas necessidades por exemplo.

A jornalista já visitou 15 destinos com suas duas cadelas. Ela diz ainda preferir as viagens de carro ao invés de avião, visto que Cacau é uma cachorrinha idosa e Cléo é medrosa. Além de não confiar em deixar as duas sozinhas, ela acha que um carro é melhor na hora de explorar a cidade.