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SINDICÂNCIA

Mortes de animais que tomaram vacina antirrábica são investigadas em Magé (RJ)

A administração municipal levanta a hipótese das mortes terem sido causadas por falha humana. Isso porque depoimentos colhidos pela prefeitura indicam que os animais podem ter recebido injeções de insulina ao invés do imunizante

7 de setembro de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Matheus Oliveira/ Secretaria de Saúde DF/Imagem Ilustrativa

Dez animais morreram em Magé, no Rio de Janeiro, após serem vacinados durante a campanha municipal de combate à raiva. A possibilidade das mortes teriam sido causadas pela vacina antirrábica é investigada pela Prefeitura de Magé, que abriu uma sindicância após receber denúncias.

Além das mortes, foram registrados também casos de animais que tiveram reações à vacina. Todos eles, incluindo os que geraram óbito, envolvem animais vacinados em um mesmo posto de Magé, no último sábado (4).

Ao ser questionada sobre o caso, a prefeitura informou que a Secretaria Municipal de Saúde (de Magé) está acompanhando os acontecimentos e oferecendo suporte para o socorro dos animais. “Até agora, temos registro de 10 mortes de animais”, informou a prefeitura.

Por conta da investigação, seringas e outros insumos utilizados para a vacinação dos animais não foram descartados para que possam ser submetido à análise. Os corpos dos animais mortos também serão submetidos a exame de necrópsia.

No momento, a administração municipal levanta a hipótese das mortes terem sido causadas por falha humana. Isso porque depoimentos colhidos pela prefeitura indicam que os animais podem ter recebido injeções de insulina ao invés do imunizante.

“De um total de quase 36 mil doses aplicadas no último sábado, em 53 postos de vacinação, apenas uma única unidade registrou as reações”, pontuou a prefeitura, que explicou ainda que “toda a equipe envolvida no processo de vacinação ocorrido na unidade foi afastada por ato da Secretaria de Saúde, nesta segunda feira (6)”, o que deve ser mantido até a conclusão da investigação.

Segundo a administração municipal, “se forem confirmadas as suspeitas, os agentes que atuaram na unidade serão exonerados e todos os documentos do processo administrativo serão encaminhados às autoridades policiais para a responsabilização penal”.

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