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ALIMENTAÇÃO

Mercado de alimentação vegetal tende a crescer 340% até 2028

A Grand View Research informa que “A crescente adesão ao veganismo e preocupações com a saúde, especialmente em economias desenvolvidas, impulsionarão o crescimento do mercado”

18 de dezembro de 2021
Felipe Cunha | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | iStock

A indústria global de produtos à base de vegetais crescerá mais de 340% até 2028 em comparação com 2020, com estimativa de 18,52 bilhões de dólares, segundo pesquisa concluída em novembro pela Grand View Research.

A GVR informa que “a crescente adesão ao veganismo e preocupações com a saúde, especialmente em economias desenvolvidas, impulsionarão o crescimento do mercado”.

O aumento da procura de alimentos sem exploração animal atrela-se às preocupações com o meio-ambiente, com as emissões de gases de efeito estufa (GEE) geradas pela indústria pecuária, pelo bem-estar animal e pela saúde, atraindo cada vez mais pessoas adeptas a esse tipo de consumo.

Segundo a pesquisa “em 2019, produtos à base de soja, por serem ricos em proteínas, representaram a maior participação no mercado – mais de 48%.” Além disso, há um aumento no consumo de alimentos de origem vegetal em restaurantes, hotéis, cafés, bares e outros setores comerciais alimentícios.

Em informação do portal Vegazeta referenciando a pesquisa da Grand View Research, as alternativas vegetais aos embutidos, como linguiças e salsichas, podem registrar uma taxa de crescimento anual composta de 20,4% até 2028. Em 2020, o mercado de carnes vegetais atingiu um valor de US$ 4,19 bilhões.

A GVR ainda ressalta que “há um aumento da preferência por dietas à base de vegetais e as vendas por canais de varejo estimularão o crescimento do segmento” (…) “Os búrgueres vegetais devem apresentar um crescimento constante nos próximos anos devido às crescentes preocupações dos consumidores em relação à carne convencional após a pandemia de covid-19.”

Segundo informações do G1, a Europa e a América do Norte são os continentes que mais têm desacelerado o consumo animal em prol da saúde, meio ambiente e libertação animal.

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