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ONG ganha acesso a dez anos de arquivos de experimentação com primatas

23 de novembro de 2010
2 min. de leitura
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Por Christopher Scott Corniola (da Redação)

Imagem: s/c

De acordo com a Suprema Corte do Estado de Nova York, nos EUA, funcionários não podem esconder documentos detalhando experimentos financiados pelo dinheiro público em macacos utilizados por pesquisadores da Universidade de Columbia e do Instituto Psiquiátrico de Nova York.

O órgão acaba de mandar as autoridades estaduais cumprirem um pedido da ONG Comitê dos Médicos pela Medicina Responsável (PCRM), para ter acesso a 10 anos de arquivos detalhando experimentos de drogas e alcoolismo em primatas por três empregados do Instituto Psiquiátrico. O PCRM entrou com a ação depois que funcionários do estado negaram um pedido de informação solicitado de acordo com a Lei de Direito de Informação.

“A decisão do tribunal é uma grande vitória para todos os cidadãos de Nova York”, diz o  advogado da PCRM, Dan Kinburn. “Esses pesquisadores têm gasto milhões de dólares em fundos públicos para realizar experimentos em primatas, e os cidadãos de Nova York têm o direito de saber como o dinheiro deles foi utilizado.”

Cientistas do PCRM  dizem que os experimentos em primatas realizados por estes cientistas são realizados com a administração de medicamentos opióides, maconha e álcool.  Isso  levanta questões científicas e éticas, porque primatas não-humanos não são modelos apropriados para estudos de dependência de drogas em seres humanos. Um investigador nomeado no processo tem realizado experimentos de vício em animais por pelo menos três décadas sem aparentes benefícios para pacientes humanos.

“Os primatas não humanos não escolhem usar drogas e álcool e têm que ser treinados  e forçados a fazer isso”, diz John Pippin, MD, assessor médico da PCRM. “Eles não apresentam os complexos fatores físicos e psicológicos que levam os seres humanos ao vício, e eles sofrem tanto físicamente como mentalmente, quando confinados em gaiolas de laboratório. Tudo isso faz deles indivíduos totalmente inadequados para estudos sobre alcoolismo. “

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