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INDIGNAÇÃO

Mar fica vermelho de sangue dos mais de 100 golfinhos mortos por caça nas Ilhas Faroé; veja vídeo

3 de agosto de 2022
Vivian Guilhem / Redação ANDA
2 min. de leitura
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Imagem ilustrativa, veja vídeo: KasperFiil/Shutterstock

A cena é aterrorizante! No último dia 29 de julho, mais de 100 golfinhos foram assassinados nas Ilhas Faroé, em ação bárbara que o povo local chama de ‘tradição necessária’.

As imagens provocaram uma enorme indignação em pessoas do mundo todo e a tradição foi condenada por vários grupos de direitos animais . Nas cenas é possível ver centenas de golfinhos-nariz-de-garrafa ensanguentados, mortos no pier.

Foto: reprodução /Youtube

Baleias e golfinhos são mortos com lanças, ganchos e facas pelos pescadores no que eles chamam de “tradição”. O massacre foi tão sangrento este ano que transformou a cor do mar em tom vermelho. Os mamíferos marinhos foram estendidos em um píer, e muitos deles foram cortados em pedaços com suas tripas expostas.

Foto: reprodução/Youtube

Em setembro de 2021, mais de 1.400 golfinhos foram mortos nas ilhas em um único fim de semana em caçada. Este ano, o governo estabeleceu um limite anual de captura de golfinhos para 500, num ato que causou indignação, já que a tradição deveria ter sido banida completamente.

Os moradores dizem que a matança em massa é importante para sua tradição e história e complementa a dieta do local. No entanto, de acordo com a Whale and Dolphin Conservation , uma pesquisa mostrou que a maioria dos faroenses são contra a caça. Muitos que apoiam a caça também dizem que comem os animais, mas isso não é verdade. A maioria dos nativos não consome carne de golfinho e apoia o fim da caçada anual.

De acordo com a Sea Shepherd, 6.500  baleias  foram mortas durante a prática na última década. Robert Read, diretor de operações da Sea Shepherd, disse ao  Daily Mail : “O grindadráp é uma relíquia bárbara de uma época passada. Uma caça desnecessária de centenas de baleias-piloto e golfinhos que deveria ter terminado há um século e que não é necessária para alimentar ninguém nas ilhas.”

 

 

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