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Mais de 100 espécies estão seriamente ameaçadas na Caatinga

23 de fevereiro de 2011
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Dezenove especialistas de diversas instituições avaliaram aves da Caatinga e algumas de distribuição mais ampla. Resultado: de 103 espécies, sendo 98 em nível de espécie e cinco em nível de subespécie, uma – a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) – foi confirmada como extinta na natureza.

Além disso, outras duas estão criticamente em perigo, nove em perigo, cinco vulneráveis e sete quase ameaçadas, nove com dados insuficientes e 70 em situação menos preocupante. A conclusão é do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemave), do Instituto Chico Mendes. Em breve as fichas das espécies estarão disponíveis no site do ICMBio.

A meta do Cemave é realizar até 2014 a avaliação do estado de conservação de todas as aves brasileiras, incluindo os biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal. Segundo dados do Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), são mais de 1.800 espécies.

A avaliação brasileira da Caatinga ainda será analisada por um especialista em categorias e critérios da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Ela é constituída por várias etapas, incluindo a compilação de dados na ficha das espécies, a elaboração de mapas a partir de registros existentes na literatura, a disponibilização para consulta pública e a realização de oficinas para avaliação do estado de conservação.

Os especialistas brasileiros reconhecem que é preciso ampliar as pesquisas de avaliação do estado de conservação das aves que respondam aos critérios da IUCN. Eles prometeram dar mais atenção a isso em pesquisas futuras.

Fonte: EPTV

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