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Mãe e filhote de bicho-preguiça resgatados no Pará não sobrevivem

15 de fevereiro de 2010
1 min. de leitura
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Uma mãe e um filhote de bicho-preguiça mal alimentados e machucados, comprados numa feira por uma jovem que se sensibilizou com seu estado, não resistiram aos maus-tratos que sofreram e morreram menos de dois meses após chegarem ao Museu Paraense Emílio Goeldi, segundo informa a institutição.

Animais não resistiram, apesar do cuidado veterinário. (Foto: Museu Emílio Goeldi/Divulgação)

Os animais estavam à venda por R$ 50 numa feira de Belém (PA). A jovem comprou os animais em julho e os entregou ao museu para que recebessem cuidados veterinários.

Na época em que chegaram à instituição, já estava claro que as preguiças tinham a saúde muito debilitada. Trata-se de animais muito sensíveis e adaptados a viverem pendurados nas árvores, a certa altura do chão. Só de saírem de seu habitat já correm risco de morte, por não encontrarem comida adequada e não serem imunes às doenças a que não estão acostumados a serem expostos.

A bióloga Tatiana Figueiredo, que cuidou das preguiças, relata que primeiro morreu a mãe, por conta de ferimentos e de seu estado debilitado. Em seguida, o filhote, que ainda estava em fase de amamentação, não resisitu, apesar da alimentação ministrada pelos funcionários do museu.

Fonte: Globo Amazônia

Nota da Redação: Apesar de a garota ter entregue os bichos-preguiça a uma instituição para que recebessem cuidados veterinários, a compra de animais estimula o comércio e o tráfico. Neste caso, o correto seria a denúncia da venda dos animais, e não a compra.

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