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INVESTIGAÇÃO

Macacos do Bosque: causa das mortes deve ser divulgada no prazo mínimo de 30 dias

Exames de necropsia começaram nesta segunda-feira (6) em parceria com a Ufra

7 de junho de 2022
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Primata da espécie Saimiri sciureus, conhecido como macaco-de-cheiro (Cristino Martins/O Liberal)

Dentro de um prazo mínimo de 30 dias, o Laboratório de Patologia Animal do Instituto da Saúde e Produção Animal (Labopat/Ispa) da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) deve emitir o laudo referente à morte de 12 macacos. Destes, quatro foram encaminhados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), quatro pelo Bosque Rodrigues Alves e outros quatro em circunstâncias adversas aos anteriores, sendo que estes últimos não se encontravam nas dependências do Bosque, e portanto, não se enquadram na mesma linha de pesquisa dos demais casos.

Em nota divulgada na tarde desta segunda-feira (6), por volta das 16h, a Prefeitura de Belém informou que continua no trabalho de investigações sobre as mortes de oito macacos da espécie macaco-de-cheiro (Saimiri sciureus) no interior do Parque Zoobotânico Bosque Rodrigues Alves, na última sexta-feira (3). E que, desde aquele dia, não foi mais detectada nenhuma morte.

“Além disso, a Semma explica que segue o procedimento protocolar orientado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) para a investigação da ou das causas das mortes”, detalhou.

Os exames de necropsias que estão sendo feitos pelo Labopat/Ispa são acompanhados pelas veterinárias do Bosque e do Centro de Zoonoses, conforme detalhou a nota da prefeitura. As amostras recolhidas dos animais mortos serão enviadas para o Instituto Evandro Chagas (IEC) ao término dos exames de necropsias.

“A direção do Bosque Rodrigues Alves informa que não houve captura de animais vivos. Os técnicos estão fazendo a observação do comportamento dos macacos, para verificar se há alguma anormalidade, que, caso seja comprovada, haverá o procedimento de captura e isolamento dos animais para que sejam acompanhados pelos veterinários”, pontuou.

UFRA

A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) informou, em nota, que já está trabalhando nas necropsias dos macacos. Entretanto, frisou que “a equipe não irá se pronunciar no momento visando o bom andamento do trabalho e imparcialidade na elaboração do laudo”.

A coordenação do Laboratório de Patologia Animal do Instituto da Saúde e Produção Animal, responsável pelas necropsias, informou que o laudo sobre a morte dos animais, que tinha previsão inicial para sair dentro de 15 dias úteis, será emitido dentro de um prazo mínimo de 30 dias, em virtude de demandar um trabalho minucioso de pesquisa.

Fonte: O Liberal

 

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