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Macaco bugio-preto deixa zoológico em busca de liberdade

21 de agosto de 2013
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Foi preciso a ação da Polícia Ambiental, Bombeiros e alguns moradores para resgatar o macaco bugio (Foto: Valdivo Pereira/Folha da Região)
Foi preciso a ação da Polícia Ambiental, Bombeiros e alguns moradores para resgatar o macaco bugio (Foto: Valdivo Pereira/Folha da Região)

Um macaco bugio-preto que vive no zoológico municipal ultrapassou os limites do local, no bairro Dona Amélia, e deu muito trabalho para a Polícia Ambiental e o Corpo de Bombeiros. A aventura do macaco pela zona urbana aconteceu na tarde de terça-feira (20), quando foi acionada a ação de sete policiais e moradores para resgatá-lo. Antes de ser capturado, o primata cruzou telhados, escalou árvores, atravessou ruas movimentadas e chegou a se jogar em um córrego.

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Foto: Valdivo Pereira/Folha da Região

A primeira aparição do mamífero relatada por moradores aconteceu na rua do Fico, por volta das 13h45. Populares contam que o macaco escalou vários telhados e teria levado um choque na fiação de uma residência. O bugio sossegou apenas quando subiu na copa de uma árvore, no cruzamento da rua Padre Nóbrega com a Doutor Luís de Almeida, no bairro Santana. Foi quando uma viatura do Corpo de Bombeiros e outra da Polícia Militar Ambiental chegaram ao local para fazer o resgate, pouco depois das 14h.

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Foto: Valdivo Pereira/Folha da Região

A equipe usou uma escada para chegar até a copa. O macaco se jogou e chegou a ser pego com uma rede, mas acabou escapando e saiu correndo pelas vias do bairro, indo parar no telhado de residências da rua Oliveira Salazar. Os policiais escalaram o muro de um terreno, onde o bugio havia se abrigado, mas ele saiu em disparada, pulou um muro e correu para a avenida João Arruda Brasil, onde atravessou a via, entre vários carros, e se jogou no córrego Machado de Melo.

Foto: Valdivo Pereira/Folha da Região
Foto: Valdivo Pereira/Folha da Região

Fonte: Folha da Região

Nota da Redação: O animal foi capturado e deve ser colocado novamente no zoológico. Mas este “ato de rebeldia”, pode nos levar a diversas reflexões. Por mais que os macacos não fiquem enjaulados, seu espaço no zoológico é delimitado, enquanto que na natureza estes animais podem percorrer quilômetros sem fronteiras, escalar árvores e se jogar em rios a vontade. Podem, enfim, ter uma vida plena e desfrutar da liberdade. Têm autonomia para buscar seus próprios alimentos, sem depender de humanos, e contribuem para o equilíbrio ecológico. Enquanto que nos zoológicos não passam de objetos de exibição para humanos.

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