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TRÁFICO DE ANIMAIS

Linces-do-deserto mantidos em cativeiro são enviados para santuário

1 de janeiro de 2022
Beatriz Silva | Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Ilustração/Pixabay

Quatro linces-do-deserto, uma espécie de gato selvagem nativo da África e da Ásia, foram encontrados vagando nas ruas de Royal Oak, no Michigan (EUA). Moradores chamaram a polícia e afirmaram que os animais eram mantidos em cativeiro por uma mulher identificada como Elaine Westfall e tinham acesso frequente às ruas. Ela tinha, surpreendentemente, autorização para criar os animais, que claramente são fruto de tráfico, mas violou leis estaduais ao deixá-los soltos nas ruas.

As autoridades locais, no lugar de multá-la, fizeram um acordo com Westfall para encaminhar os animais para um santuário. Especialistas da vida selvagem aproveitaram a oportunidade para conscientizar a população a crueldade intrínseca ao aprisionamento de animais selvagens em cativeiro. No santuário, embora não seja o local mais adequado para a espécie, os linces viverão em uma propriedade com um ambiente mais natural.

Apesar de serem considerados animais domésticos exóticos, os caracais não se enquadram na categoria em muitos estados dos Estados Unidos, o que torna sua situação de animal ilegal. O caracal é um felino grande e um predador nato, não sendo possível domesticá-lo. Os linces-do-deserto podem viver até 17 anos e precisam de muito espaço e exercício para se desenvolverem, algo impossível em qualquer cativeiro. Atualmente, os animais sofrem com a destruição dos seus habitats e podem, futuramente, entrar em extinção.

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