Um caçador de leões morreu na reserva privada de Hoedspruit, na Cidade do Cabo, no noroeste da África do Sul. Segundo informações de um porta-voz da polícia local para à agência AFP, foi encontrado próximo aos restos mortais do homem um rifle de caça.
A reserva Hoedspruit fica próxima a maior área protegida do país, o Parque Nacional de Kruger. Os leões que vivem na região são vítimas frequentes de caçadores que geralmente os degolam para vender apenas suas cabeças como “troféu”.
No ano passado diversos animais foram encontrados decapitados nas reservas africanas.
Neste último sábado (10) o cenário se inverteu e um homem – que ainda não foi identificado, foi devorado por um grupo de leões.
De acordo com o agente Moatshe Ngoepe os animais deixaram apenas alguns itens do corpo do homem. “Restaram apenas a cabeça e alguns pedaços de carne”, informa.
O caso está sendo investigado pela polícia sul-africana e o homem será identificado.
Mas as principais vítimas da caça são os rinocerontes, cujos chifres são valorizados em países asiáticos.
Em 2017, segundo dados do governo sul-africano, mais de mil rinocerontes foram assassinados, isto sem incluir os que foram mortos pela caça legal no país.