O Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), colherá hoje, junto com a Polícia Ambiental do Paraná e Secretaria de Meio Ambiente de Paranaguá (Semma), novas amostras das 100 toneladas de sardinhas xingó que apareceram mortas em Paranaguá, no litoral do Estado, quinta-feira passada.
Em virtude disso, a divulgação do laudo que apontará a causa da morte dos peixes deverá acontecer apenas no final dessa semana, segundo a Semma. Para o secretário de Meio Ambiente de Paranaguá, Paulo Emanuel do Nascimento Júnior, o laudo não saiu ontem pela falta de contraprovas necessárias.
“Nesta quarta-feira (5) os técnicos pegarão mais informações para montar o laudo final.
A demora preocupa a Defesa Civil do Paraná. “Estamos conversando com todos os envolvidos no sentido de agilizar esse resultado. Saber a causa da morte dos peixes ajudará o trabalho de todos”, afirmou Edson Oliveira Ávila, coordenador regional da Defesa Civil.
Um vazamento químico ocorrido no dia 27 de dezembro no Porto de Paranaguá é praticamente descartado pelo coordenador como razão da mortandade. “O vazamento não teve proporção para causar tantas mortes e foi contido pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP)”, avalia.
Um ponto positivo é que o número de peixes mortos não aumentou.
Com informações do Paraná Online